O programa Vertical Classic Rock, da web rádio Vertical, produzido, dirigido e apresentado por Mário Orestes, volta a realizar as suas edições de especiais. Sempre no último programa do mês o Vertical Classic Rock realiza uma edição somente com um só artista ou banda. Onde são dedicadas duas horas diretas que abordam músicas de toda a carreira, bem como fatos biográficos e curiosos do nome em questão. Neste mês de abril. O especial será com o grupo “Siouxsie and The Banshees”, ícone do pós punk e da cultura gótica.
Criada na Inglaterra em 1976, com a explosão do movimento punk, na época, a banda ainda não tinha nome ao tocar em público pela primeira vez. Contava com Sid Vicious tocando bateria, antes mesmo dele entrar como contrabaixista nos Sex Pistols. A vocalista Susan Ballion resolveu criar um nome artístico com Susy And The Banshees (Banshees são entidades femininas da mitologia celta que anunciava a proximidade da morte com suas vozes belas e mórbidas). E finalmente, para homenagearem a tribo indígena americana Sioux, massacrada pelos colonizadores ingleses, acataram Siouxsie And The Banshees.
Lançado em 1978, o primeiro single “Hong Kong Garden” entrou imediatamente para o top 10 Britânico. No mesmo ano lançam pela Polysom o primeiro LP intitulado “The Scream” que teve como destaque a cover dos Beatles “Helter Skelter”. Todas as faixas apresentam uma sonoridade suja com toda a influência do punk. O segundo álbum “Join Hands” lançado em 1979, mantém as características punks e tem o sucesso “Icon”. No mesmo ano sofrem uma série de mudanças na formação. Entra Budgie na bateria (ex-The Slits), John McGeoch na guitarra (ex-Magazine) e Robert Smith na outra guitarra (também guitarrista e líder do The Cure).
Em 1980 sai o terceiro disco “Kaleidoscope” que já consta com Steve Jones na guitarra (ex-Sex Pistols). Este disco muda a sonoridade da banda para o estilo gótico nascido com os grandes nomes do pós punk como Joy Division, Magazine, The Fall e o próprio The Cure. Três sucessos emplacam nas paradas de sucesso da Inglaterra, “Christine”, “Red Light” e “Happy House”. É realizada a primeira turnê norte americana.
No ano de 1981 é lançado o álbum “Juju” que repete a sonoridade gótica e consta com os hits “Spellbound” e “Arabian Knights”. Também neste ano é lançada a primeira coletânea oficial “Once Upon A Time”. No ano seguinte é lançado o disco “A Kiss In The Dream House” com um timbre mais suave e psicodélico, devido a problemas de saúde de Siouxsie. Volta à guitarra Robert Smith que grava os dois álbuns seguintes da banda, o duplo ao vivo “Nocturne” de 1983 e “Hyaena”, com músicas inéditas em estúdio de 1984. Logo após o lançamento deste de 84, Robert volta a deixar a banda, desta vez em desafeto com Siouxsie. O próximo disco com inéditas em estúdio seria “Tinderbox” de 1986 e traria o maior hit da banda, “Cities In Dust”.
O disco seguinte do ano de 1987 “Through The Looking Glass” é só de covers e contem os destaques “The Passenger” de Iggy Pop, “You’re Lost Little Girl” dos Doors, “Hall Of Mirros” do Kraftwerk, “This Wheel’s On Fire” de Bob Dylan, dentre outras pérolas. Em 1988 sai o disco “Peepshow” que impressiona a todos por mostrar tendências pop e dançantes.
Em 1991 lançam outro disco com influências pop e dançantes, “Superstition” que é quase um álbum conceitual inspirado em um real acidente automobilístico depois de uma maldição satânica. No ano seguinte sai a segunda coletânea oficial “Twice Upon A Time”, que possui uma música inédita, “Fireworks” e o single “Face To Face” feito por encomenda para a trilha sonora do filme de Tim Burton “Batman – The Return”.
Em 1995 é lançado o último disco da banda intitulado “Rapture” e produzido pelo grande John Cale (ex-Velvet Underground). Por incrível que pareça, o final da banda é motivado pelo advento revival do punk com a volta do grupo Sex Pistols. Conforme declaração da própria Siouxsie: “Não fazia mais sentido continuar com os Banshees se os deuses de tudo estavam de volta”.
Atualmente Siouxsie atua em projetos paralelos diversos alternando com trabalhos solos. O programa Vertical Classic Rock é transmitido todo sábado das 14h as 16h (horário Manaus) na web rádio Vertical, que pode ser escutada no endereço (http://www.radiovertical.com/). Qualquer informação a mais sobre o programa, bem como resenhas de discos, entrevistas com bandas, divulgação de shows e Festivais, podem ser conferidas no blog do programa (http://verticalclassicrock.blogspot.com/ ).
Programa Vertical Classic Rock
Todos os sábados de 14h as 16h (Horário Manaus)
Acesse: www.radiovertical.com
Por Mário Orestes – Apresentador e produtor do programa Vertical Classic Rock e Colaborador Blog Manifesto Rock
http://www.verticalclassicrock.blogspot.com/
Criada na Inglaterra em 1976, com a explosão do movimento punk, na época, a banda ainda não tinha nome ao tocar em público pela primeira vez. Contava com Sid Vicious tocando bateria, antes mesmo dele entrar como contrabaixista nos Sex Pistols. A vocalista Susan Ballion resolveu criar um nome artístico com Susy And The Banshees (Banshees são entidades femininas da mitologia celta que anunciava a proximidade da morte com suas vozes belas e mórbidas). E finalmente, para homenagearem a tribo indígena americana Sioux, massacrada pelos colonizadores ingleses, acataram Siouxsie And The Banshees.
Lançado em 1978, o primeiro single “Hong Kong Garden” entrou imediatamente para o top 10 Britânico. No mesmo ano lançam pela Polysom o primeiro LP intitulado “The Scream” que teve como destaque a cover dos Beatles “Helter Skelter”. Todas as faixas apresentam uma sonoridade suja com toda a influência do punk. O segundo álbum “Join Hands” lançado em 1979, mantém as características punks e tem o sucesso “Icon”. No mesmo ano sofrem uma série de mudanças na formação. Entra Budgie na bateria (ex-The Slits), John McGeoch na guitarra (ex-Magazine) e Robert Smith na outra guitarra (também guitarrista e líder do The Cure).
Em 1980 sai o terceiro disco “Kaleidoscope” que já consta com Steve Jones na guitarra (ex-Sex Pistols). Este disco muda a sonoridade da banda para o estilo gótico nascido com os grandes nomes do pós punk como Joy Division, Magazine, The Fall e o próprio The Cure. Três sucessos emplacam nas paradas de sucesso da Inglaterra, “Christine”, “Red Light” e “Happy House”. É realizada a primeira turnê norte americana.
No ano de 1981 é lançado o álbum “Juju” que repete a sonoridade gótica e consta com os hits “Spellbound” e “Arabian Knights”. Também neste ano é lançada a primeira coletânea oficial “Once Upon A Time”. No ano seguinte é lançado o disco “A Kiss In The Dream House” com um timbre mais suave e psicodélico, devido a problemas de saúde de Siouxsie. Volta à guitarra Robert Smith que grava os dois álbuns seguintes da banda, o duplo ao vivo “Nocturne” de 1983 e “Hyaena”, com músicas inéditas em estúdio de 1984. Logo após o lançamento deste de 84, Robert volta a deixar a banda, desta vez em desafeto com Siouxsie. O próximo disco com inéditas em estúdio seria “Tinderbox” de 1986 e traria o maior hit da banda, “Cities In Dust”.
O disco seguinte do ano de 1987 “Through The Looking Glass” é só de covers e contem os destaques “The Passenger” de Iggy Pop, “You’re Lost Little Girl” dos Doors, “Hall Of Mirros” do Kraftwerk, “This Wheel’s On Fire” de Bob Dylan, dentre outras pérolas. Em 1988 sai o disco “Peepshow” que impressiona a todos por mostrar tendências pop e dançantes.
Em 1991 lançam outro disco com influências pop e dançantes, “Superstition” que é quase um álbum conceitual inspirado em um real acidente automobilístico depois de uma maldição satânica. No ano seguinte sai a segunda coletânea oficial “Twice Upon A Time”, que possui uma música inédita, “Fireworks” e o single “Face To Face” feito por encomenda para a trilha sonora do filme de Tim Burton “Batman – The Return”.
Em 1995 é lançado o último disco da banda intitulado “Rapture” e produzido pelo grande John Cale (ex-Velvet Underground). Por incrível que pareça, o final da banda é motivado pelo advento revival do punk com a volta do grupo Sex Pistols. Conforme declaração da própria Siouxsie: “Não fazia mais sentido continuar com os Banshees se os deuses de tudo estavam de volta”.
Atualmente Siouxsie atua em projetos paralelos diversos alternando com trabalhos solos. O programa Vertical Classic Rock é transmitido todo sábado das 14h as 16h (horário Manaus) na web rádio Vertical, que pode ser escutada no endereço (http://www.radiovertical.com/). Qualquer informação a mais sobre o programa, bem como resenhas de discos, entrevistas com bandas, divulgação de shows e Festivais, podem ser conferidas no blog do programa (http://verticalclassicrock.blogspot.com/ ).
Programa Vertical Classic Rock
Todos os sábados de 14h as 16h (Horário Manaus)
Acesse: www.radiovertical.com
Por Mário Orestes – Apresentador e produtor do programa Vertical Classic Rock e Colaborador Blog Manifesto Rock
http://www.verticalclassicrock.blogspot.com/
1 comentários:
Por problemas técnicos no equipamento do estúdio da Rádio Vertical. Não podemos levar ao ar o programa Vertical Classic Rock deste sábado passado (dia 30), que apresentaria o especial Siouxsie and The Banshees. Logo, o mesmo especial foi transferido para o dia 14 de maio, mesmo horário (14:00 – horário Manaus).
Agradecemos a compreensão.
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