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15/04/2011

DISRITMIÄ: Em Nova Fase e Pronta Para Destruir!

Entrevista cedida pelo baterista Matheus Beltrão e pelo novo vocal Marcelo Silva, onde explicam as mudanças na formação, falam do primeiro álbum "O Inferno é Aqui" (lançado no final de 2010) e trocam algumas idéias sobre a cena local. Confiram!


MANIFESTO ROCK - Saudações Matheus e banda Disritmiä, sejam bem-vindos mais uma vez ao Manifesto Rock! Recentemente, a banda sofreu uma baixa com a saída do vocalista Marcelo X, muito querido pelo grupo. O que aconteceu realmente?


MATHEUS BELTRÃO - Bom , logo após a gravação do novo álbum, o Marcelo x começou a sentir algumas dores que lhe incomodavam bastante até mesmo nos ensaios da banda, as dores foram ficando cada vez mais insuportáveis. Depois do diagnóstico veio a triste notícia,hérnia de disco. Marcelo teve que viajar para sua terra de origem, Rio de janeiro, e após alguns meses sem noticia ele nos ligou informando que estava tudo bem, mais que haveria possibilidade de não voltar mais para Manaus. Mesmo assim nos pediu que continuássemos a banda sem ele.


MR - Com a entrada do experiente Marcelo Anihilator, conhecido vocal da Mortificy (death metal) para continuar a luta da Disritmiä, como está indo essa nova formação e o que o público headbanger e punk/hardcore podem esperar dela?


MATHEUS - A entrada do Marcelo anihilator deu um novo animo para banda, pela vasta experiência dele concerteza as pessoas que curtem a banda não irão se decepcionar.


MR - O novo trabalho “O Inferno é Aqui” é o primeiro álbum da banda e traz uma notável melhora na qualidade de áudio em relação a demo “Motim Massacre”. As músicas foram mixadas e masterizadas pelo Rafael da Subviventes, veterana banda punk do ABC paulista e que já tocou em Manaus. Como surgiu a oportunidade de trabalhar com ele?


MATHEUS - Fomos convidados pelo “Denthrash” para abrir o show do Ratos de Porão no Aomirante , uma semana antes passei na oficina do Julio “Fetos Inocentes” ele falou que os caras do subviventes estavam em Manaus e que também iriam tocar no show, e que estavam a procura de um lugar para ensaiar, foi então que tive contato com os integrantes da banda. Aproveitando o ensaio que parecia um show com muita cerveja, mostrei as guias de gravação da banda para o Rafael”Sub”, ele gostou da banda e se propôs em fazer a masterização em (SP).


MR - As músicas novas me pareceram mais “maduras”, claro que é impossível ser 100% original quando falamos de composições, mas é notável que a banda desenvolveu características próprias (que não lembram outras bandas), apesar das influências. Como foi o processo de criação delas? Há alguma que você considera mais “especial”?


MATHEUS - Sim, a "Trauma" na minha opinião foi a música mais “especial”, pois quando Adams escreveu a letra tive que criar um blast beat bem nervoso na batera, foi ai que em uma noite quando estava indo para o estúdio, parei no meio do caminho ouvi um som de batuque que vinha do sítio ao lado. Curioso perguntei ao caseiro o que era aquele som, ele falou que ali era um terreiro de macumba..hehe..o som dos batuques me deixaram fascinado então pensei como ficaria esse som com pedal duplo rápido e alguns pratos de efeitos foi então a minha inspiração para a música "Trauma".


MR - Como está se dando a divulgação do álbum em Manaus e fora da cidade? E como está sendo a receptividade dele?


MATHEUS - Na cena local o álbum foi muito elogiado, mesmo porque a qualidade da gravação ficou satisfatória para quem gravou em um home Studio, e fora também recebemos algumas propostas para participar de algumas coletâneas.Quero aproveitar a oportunidade e agradecer ao Thony “Sacrificy”, que tem nos ajudado bastante nessa divulgação.


MR - As letras se voltam para o protesto sobre corrupção política, fanatismo religioso, guerra e insanidade humana em geral. Sem dúvida, é uma grande motivação conhecer a postura da banda. Sobre atitude, como você vê a luta da cena punk/hardcore hoje em dia?


MARCELO SILVA - Certamente essa é um resposta muito difícil de reponder por completo. Podemos dizer que há de fato muitas bandas hoje na cena, mas o que percebemos é que bandas vão e vêm e somente poucas e boas permanecem. Isso se deve as bases da banda, que devem ser bem sólidas. Temos contato com diversas bandas e posso dizer que há ainda muita gente com atitude por aí. É bem difícil dizer se hoje em dia isso é maior ou menor que nos tempos passados onde o fator motivacional era de fato a situação sócio política brasileira que é totalmente diferente da que vivemos hoje. Acredito que os punk e hc's de hoje são diferentes dos de antes mas nem melhores nem piores, apenas diferentes.


MR - Como você vê a cena rock underground de Manaus atualmente e a luta pela valorização do trabalho autoral das bandas locais? Que trabalhos você destacaria?


MARCELO - Em Manaus temos uma cena crescente. Estamos falando de um lugar que é geograficamente distante do resto do país, temos menos acessos a shows de grandes bandas e mesmo de bandas mais undergrounds em circulação dificilmente passam por aqui em suas turnês. Com isso as bandas e o público em geral troca pouca experiência com as cenas de outros estados, sendo esse restrito somente a internet e correrio. Dessa forma a cena em Manaus é deferente de qualquer outro lugar. Temos uma forma nossa de tocar, se expressar e fazer as coisas acontecerem. É bem mais comum aqui bandas de vários estilos diferentes tocarem juntos. Acho isso um ponto bem positivo para a nossa cena. Acreditamos que estamos todos junto para nos expressar artisticamente e fazer amizades. Transitar no meio metal, punk e hardcore é algo de que não abrimos mão. Localmente temos como destaque bandas como a "Fetos Inocentes", "Mortificy", "No Choice", "Evil Sindicate", "Glaucoma" e outras. De qualquer forma, acreditamos que a cena ainda tem uma longa estrada de desenvolvimento pela frente.


MR - Um mensagem aos leitores do Blog Manifesto Rock...


MATHEUS - Apóiem sua cena “underground” e em especial a cena local pois se não for por seu esforço próprio, você não vai ter nada. E conheçam coisas diferentes, não se limitem. Abram suas mentes para idéias diferentes e façam de suas idéias realidade.


HISTÓRIA


Recém chegado em Manaus, no ano de 2007, Marcelo X, ex-integrante da banda XXXXXXX, procurava músicos para compor uma banda com postura agressiva. Se informando com o pessoal da cena local e mostrando suas influências, chegou ao bar Tulipa Negra para conversar com Marcelo Silva, vocalista do Mortificy, banda local de Brutal Death Metal.


A intenção era localizar músicos que topassem tocar um estilo ainda fora da cena em Manaus, com influências Grind, Crust, D-Beat e afins. Procurando em redes sociais, encontrou o Thiago Catarse (primeiro vocal) e o Arthur Ex-Alterego (primeiro baixista), onde teve informações que havia uma banda de hardcore chamada No Choice. Entrou em contato com os músicos da “No Choice” e estava feita a primeira formação do Disritmiaä com Matheus Beltrão na bateria, Arthur no baixo, Adams Cavalcante na guitarra e Marcelo X nos vocais.


A banda iniciou o processo de composição que culminou na aclamada demo Motim Massacre lançada em 2009 pelo selo Nosso Bolso Records e obteve excelente repercussão na cena local. Diversas apresentações sucederam e a banda foi ganhando experiência de palco na mesma proporção em que ganhava reconhecimento. Decididos a gravar um álbum com qualidade que demonstrasse a intensidade de suas músicas, Matheus e Adams compraram, com esforço próprio, equipamentos precisos para montar um estúdio. Estava formado a Nosso Bolso Records. Adquiridos conhecimentos de gravação com Sonar 8, os próprios integrantes gravaram o debut album "O Inferno é Aqui", que foi masterizado em São Paulo pelo guitarrista da banda Subviventes, Rafael Subviventes.


Marcelo X saiu da banda, sendo transferido para o Rio de Janeiro por motivos de trabalho, sendo recrutados para a banda Michel Marques para os baixos e Marcelo Silva (do Mortificy) para os vocais. Estava formado a atual formação do Disritmiaä, condensando fúria e agressividade em formato Crust/Grind. Fazendo o que mais sabem fazer, som porrada, pesado e direto.


Formação atual:


Marcelo Silva: Gutural

Mateus Beltrão: Arregaço

Michel Marques: Graves

Adams Cavalcante: Riferama O novo CD "O Inferno é Aqui" pode ser adquirido por R$10,00 através dos contatos:




Orkut:



E-mail: chateus@hotmail.com Entrevistas anteriores:




Por Marcelo Couto

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13/04/2011

PROFANAS PARTY Deste Sábado Promete Fugir do Marasmo!

Os rockers de Manaus acabam de ganhar mais uma opção de entretenimento para este final de semana. E a festa que ocorrerá neste sábado, dia 16 de abril, promete não deixar ninguém parado, fugindo totalmente da mesmice. Estou falando da Profanas Party! Surgida da mente de dois amigos de rolés, Thiago Waughan e Wescley Moraes, que num domingo de ressaca – após uma festa de sábado – resolveram ir num barzinho tomar umas cervejas na hora do café. Os exímios conhecedores da atmosfera etílica analisaram os rolés da cidade e tiveram as bases necessárias para idealizar uma festa diferente, a Profanas Party.


A Profanas Party tem como objetivo unificar no mesmo ambiente de interação várias tribos culturais alternativas, pops e undergrounds, do eletrônico ao rock. A idéia de um evento experimental como esse nos traz várias reflexões, a principal delas é a quebra de alguns tabus, preconceitos e mostrar que nós, seres humanos, somo iguais independente do que gostamos de ouvir, de pensar e de se vestir; e que o respeito entre a diversidade não deve ser sinônimo de distância e sim de unidade dentro daquilo que chamamos de “expressão cultural”, que por si só significa pluralidade, que em nossa sociedade só é possível existir com liberdade e respeito. Esse diálogo interestilos é uma verdadeira troca de experiências positivas e que merece nossa atenção. Como dizem os próprios idealizadores da festa: se você obedecer todas as regras (os padrões impostos, os ditames sociais, os conceitos esteriotipados), você vai perder toda a diversão! Por isso, profane e liberte-se! O que podemos esperar da festa? Muitos drinks próprios, inspirados em nomes de filmes e músicas, como o Cherry Bomb.


O som fica por conta dos DJ’s Diego Alejandro, Thiago Antony, Vivi da Hora, Thiago Waughan e Luiz Burton tocando hits de grupos como Bjork, Blutengel, Clan of Xymox, Crystal Castles, DaftPunk, Justice, Katzenjammer Kabaret, Vive La Fete, Klaxons, LadyTron, Marilyn Manson, Rammstein, Siriusmo, Static X, Suicidal Romance, The Prodigy, The White Stripes, Tristesse de la Lune e outros. É do Eletro-Rock, Dark Cabaret, Indie e vai até as Divas do Pop.


A festa oferece não apenas uma diversidade musical exótica como também a oportunidade de conhecer coisas novas no underground e do cenário alternativo em geral, que pouco espaço tem para ser divulgado, mesmo com tanta qualidade (coisa muito comum numa mídia viciada em jabás criminosos que pouco espaço oferece ao alternativo).


A Profanas Party vai rolar na noite deste sábado, dia 16 de abril, a partir das 22h, na academia de dança Passo a Passo, que fica na rua Tapajós 668 – Centro, próximo à Prod Imagem. A entrada custa R$10,00. É literalmente pra se jogar!


Siga e acompanhe todas as novidades via Twitter >> @ProfanasParty Promoções: Comente a foto e concorra a um par de ingressos: http://twitpic.com/4illrj Mais informações na comunidade Orkut: Profanas Party


Por Marcelo Couto

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02/01/2011

POLÍTICA CULTURAL: 2011 Sinaliza Avanços Para o Underground



O ano de 2010 não poderia ter sido melhor para a esperança de um 2011 mais justo para a cultura underground brasileira, o Governo Federal – historicamente criticado pela lentidão no atendimento a democratização do acesso da população à cultura e a espetáculos artísticos – deu um salto de qualidade ao final do ano passado com o apontamento do fim da Lei Rouanet, no. 8.313/91. Esta lei, teoricamente, incentivava as empresas a financiar eventos culturais tendo assim descontos abatidos no IR (Imposto de Renda). Porém, na prática, seus benefícios se concentravam prioritariamente na região Sudeste, onde São Paulo e Rio de Janeiro foram os estados mais exageradamente beneficiados pelos recursos do Governo, chegando ao absurdo dos recursos serem desproporcionalmente maiores que a população da região – nada menos que 79,11% equivalente a cerca de R$ 8 milhões. Definitivamente, a lei prejudicava o incentivo à cultura em todas as outras regiões do país! Nossa região Norte então, nem se fala... Quem viu a cor desse incentivo fiscal passeando do nada em terras amazônicas durante os últimos 20 anos? Provavelmente ninguém, pois apenas 0,45% dos recursos eram destinados para toda a região Norte se virar!

PROCULTURA

Foram 17 audiências públicas em todo país no mês de dezembro de 2010, onde a Comissão de Educação e Cultura da Câmara aprovou a criação de um novo programa mais eficiente, o PROCULTURA – Programa Nacional de Fomento à Cultura. O presidente da Comissão, Angelo Vanhoni (PT), criticou a Lei Rouanet pela incapacidade da mesma de estimular a diversidade cultural brasileira. Assim, um Projeto de Lei (PL-6722/10) foi criado estabelecendo novos critérios de distribuição de recursos do incentivo fiscal à cultura. A relatora da matéria do Programa, deputada Alice Portugal (PCdoB) – que participou de audiências públicas no Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Salvador – apresentou substitutivo aos 8 Projetos de Lei que tramitavam sobre o assunto e defendeu que o programa recrie, na prática, o Fundo Nacional de Cultura, destinando seus recursos para pequenos empreendimentos culturais (sim!! É o rock underground sendo contemplado nisso aí!!), isto significa dizer que 80% dos recursos do Fundo estariam disponíveis aos proponentes culturais da sociedade civil não vinculados a patrocinador incentivado ou ao poder público nos estados e municípios. Parece sonho, mas isso mexe realmente conosco! Sinal de bons tempos??? Esperamos que sim!


Da esquerda para a direita: senadora Ideli Salvatti, deputada Alice Portugal, deputado Angelo Vanhoni e Alfredo Manevy, secretário executivo do Ministério da Cultura.

O deputado Pedro Eugênio (PT) foi designado a ser relator do projeto na Comissão de Finanças e Tributação - CFT, a segunda fase para aprovação. Após o parecer da CFT a proposta será analisada pela comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, devendo seguir para o Senado Federal para assim ser aprovado em definitivo, já em 2011. Mas, não deverá ocorrer dificuldades para ter a aprovação, já que a proposta vem da base aliada do Governo Dilma e os aliados detêm maioria na câmara e no senado. Mesmo assim, devemos ficar de olho e botar pressão em quaisquer mudanças negativas porque essa nova lei é muito importante para o fomento de pequenas atividades culturais com fins lucrativos ou não, com isso a tendência é que o rock underground da região Norte e demais regiões cresçam qualitativamente com mais facilidades de obter apoio cultural, recursos e ganhar mais em estrutura, se nivelando aos eventos undergrounds de qualidade do Sudeste. Todos em alerta, pois o nosso rock n’ roll local, depois de tantas lutas, merece esse grande incentivo!


Por Marcelo Couto


Fonte: Agência Câmara de Notícias e Assessoria de Comunicação do gabinete da deputada federal Alice Portugal - PCdoB/Bahia

Mais informações:
Câmara Governo, Deputada Alice Portugal e Projeto de Lei 6722/10

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01/12/2010

I MIEPEX NA UFAM - Cultura, Comunicação, Ciência e Tecnologia

A Universidade Federal do Amazonas - UFAM está promovendo desde terça-feira, dia 30/11/2010, até quinta, dia 02/12/2010, a I Mostra Interinstitucional de Ensino, Pesquisa e Extensão - MIEPEX, em parceria com diversas Instituições de Ensino Superior de Manaus (ao todo são 20 instituições!) para enfatizar a importante temática da inovação tecnológica no Amazonas, desenvolvendo ações conjuntas, favorecendo projetos sociais e ações de ensino; além de maior interação, troca de experiências e saberes entre as universidades locais. Na programação, aberta ao público, podemos conferir exposições de trabalhos científicos, palestras, mesas-redondas, mini-cursos, oficinas, atividades culturais, stands como o pavilhão militar composto pelo Corpo de Bombeiros, CIGs e PM, EXPOTEC e tudo mais. As inscrições são feitas na hora e ganha certificado da UFAM.

O primeiro dia atraiu um público bastante expressivo e teve como maior destaque a participação do Dr. Ronaldo Matos, do Ministério da Ciência e Tecnologia, para ministrar a palestra de abertura do evento. Praticamente, o setor norte do Campus Universitário foi ocupado por grupos de professores, alunos e técnicos-administrativos empenhados em mostrar seus trabalhos, ações de ensino, pesquisa e extensão com total responsabilidade social ao público visitante.


Aqui destacamos alguns minicursos, oficinas e mesas-redondas que podem servir de utilidade aos rockers e bangers de Manaus que tem interesse em se qualificar ainda mais na área da cultura, filosofia, comunicação e tecnologia, segue:

MINICURSOS

- Técnicas de Expressão e Comunicação
- Quer Filosofar? Introdução ao Pensamento Filosófico
- Noções Básicas de Latim
- Ensino da Língua e Cultura Espanhola Através de Fragmentos de Cinema
- Ecoturismo na Amazônia
- Criatividade, Idéias e Design
- Introdução à Programação em Shell Script

Para ver lista completa:

http://www.miepex.ufam.edu.br/t_mini_cursos.pdf


OFICINAS

- Musicoterapia: Vivencias Sonoras e Musicais
- Cadê A Criatividade Que Estava Aqui?
- Oficina de Videoarte
- Como Fazer Divulgação de Informação por Podcast
- Rádio: Um Jeito de Fazer
- Web Comunicação
- Pinturas em Camisas
- Empreendedorismo Comunitário
- Jornalismo Comunitário
- Blog e Cobertura Jornalística

Para ver lista completa:

http://www.miepex.ufam.edu.br/t_oficinas.pdf


MESA-REDONDA

- Cultura e Sociedade na Amazônia
- Semiótica da Comunicação: Aspectos artísticos, cognitivos e computacionais
- Linguagem, Expressões Humanas, Mídia e Moda
- Processos Midiáticos Contemporâneos

Para ver lista completa:

http://www.miepex.ufam.edu.br/t_mesas_redondas.pdf


A I MIEPEX conta com a participação das seguintes instituições:

UFAM, ADCAM, FUCAPI, INPA, CIESA, FAMETRO, LA SALLE, UEA, CEL, DOM BOSCO, NILTON LINS, UNINORTE, ESBAM, ULBRA, MARTHA FALCÃO, IFAM, SEBRAE.

Não perca tempo e participe!



Por Marcelo Couto

Fonte:
Assessoria de Comunicação/UFAM e Pró-Reitoria para Assuntos Comunitários/UFAM.

Acesse:
http://portal.ufam.edu.br/

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29/11/2010

ROCK BENEFICENTE EM ITACOATIARA (AM)


A cidade de Itacoatiara fica a quatro horas da capital Manaus (quase 800 Km) e possui um bom público apreciador do Rock n’ Roll e Metal de uma forma geral (público esse que vem crescendo ao longo do tempo), a distância e os preços das passagens nem sempre permitem que a galera se desloque até a capital para curtir um show, mas mesmo assim tem bravos guerreiros que se aventuram, assim como tem aqueles que com muita garra e determinação não medem esforços para fazer eventos por lá mesmo e foi isso que Ralf e seus amigos fizeram ao realizarem este excelente evento dando um grande exemplo de organização. E este, particularmente, ainda teve um grande diferencial, pois foi algo com um cunho social onde foram arrecadados alimentos para uma instituição de caridade.

Headbangers de Manaus rumo à Itacoatiara

Entrada do Show

Criatividade dos roqueiros de Itacoatiara



AS BANDAS DE ITACOATIARA

O Evento teve sua abertura com a banda local chamada Psicose e a mesma sofreu um pouco devido ao velho problema que várias “bandas de abertura” têm: o de pegar o som ainda ruim. Mas, mesmo assim, mandaram seu recado e deixaram o público bem aquecido tocando músicas do Matanza, Raimundos, Offspring e destaque para as músicas da banda Chá de Flores, uma banda de Manaus que já tem dois CD’s gravados, muito legal essa homenagem, coisa rara de se ver por aqui, as músicas executadas foram “Maria Fernanda Spice Girl” e “Aquela Coisinha”, parabéns a Psicose. Em seguida entra em cena a banda Triotory, também de Itacoatiara, uma banda um tanto quanto esquisita a começar pelo nome, começaram tocando músicas de bandas de rock nacional como Barão Vermelho, RPM e Raimundos, depois entram com Black Sabbath, Megadeth e Guns n’ Roses, mais adiante sobe ao palco um cara com visual de Marylin Manson para cantar Capital Inicial e Legião Urbana (!!!????), foi algo estranho, mas valeu a participação.


Psicose

Triotory



PARTICIPAÇÃO DAS BANDAS DE MANAUS

A segunda etapa do evento onde teve a participação das bandas de Manaus começou com a Evil Way que já tem um tempo de estrada e levou o público a bater cabeça com músicas do Iron Maiden, Metallica e Megadeth, quando a apresentação da Evil Way chegava ao seu ápice, anunciaram uma música do Kreator com participação especial de Erick (Hipnose) dividindo os vocais com Juliana. A polícia adentra o local em conjunto com o juizado de menores pra recolher a molecada presente e chegaram ao absurdo de pedir para baixar a altura do som!!! Para evitar problemas maiores a Evil Way encerrou sua participação, sem tocar Kreator, e o show continuou com as demais bandas tendo que reduzir o set. A Hipnose entra em cena detonando Death Metal cantado em português e sempre calcado nas bases e riffs infernais do guitarrista Salvador, executaram as clássicas “Morte”, “Genética do Mal”, “Mártir”, “Evolução Fatal”, “Demência” e outras mais antigas e o público de Itacoatiara também puderam ouvir as novas “Soldados das Trevas” e “Altar do Sacrifício”, grande apresentação. E finalizando a maratona de destruição sobe ao palco a Infection, que por sinal foram chamados de última hora e mostrando profissionalismo e grande dedicação ao Underground, toparam o desafio e despejaram mais Death Metal na cabeça dos pobres mortais que ainda estavam de pé. Set embasado nas músicas do CD demo “Infecting the World” com direito a covers para o velho Sepultura (“Warriors of Death”) e músicas novas que sairão no próximo trabalho.

Evil Way



Hipnose

Infection



Foi uma grande festa que deixou todos muito satisfeitos, que aconteçam mais deste porte e que possamos ter uma cena cada vez mais forte no interior. Parabéns Ralf e todos os envolvidos na organização, parabéns as bandas Evil Way, Hipnose e Infection que aceitaram o desafio, e as bandas locais Psicose e Triotory. Continuem sempre com essa ideologia.


“Nascemos com a missão de fazer um sonho viver, mesmo com pessoas e feras fechando nosso caminho”


Texto por Thony Sacrifice
Fly Kyntal Zine/Manaus

Colaboração especial ao Manifesto Rock.

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22/11/2010

ROCK N' ROLL NO FESTIVAL ATÉ O TUCUPI

A Avenida Eduardo Ribeiro já foi palco de inúmeras mobilizações sociais, políticas, lutas estudantis e, por tradição, também acolhe as mais diversas “tribos” do rock n’ roll na cidade de Manaus, sem dúvida esta foi a melhor escolha para fechar a primeira edição do Festival “Até o Tucupi”, organizado pelo Coletivo Difusão, que contou com uma jornada de atividades culturais (teatro, cinema, música, palestras e oficinas) desde o dia 16 de novembro até o dia 20 do mesmo mês, em sintonia com o dia da Consciência Negra. Na programação, as bandas: Roodie, DJ Carapanã & Jander S/A, Alíases, Elisa Maia, Snatch, João Pestana, Tudo Pelos Ares, Platinados, Mini Box Lunar (Amapá), Tucumanos, Cabanos e Cabruêra (Paraíba); nos intervalos, interferências artísticas com grupos de dança e artes cênicas da cultura afrobrasileira.

Bom, nós da equipe Manifesto Rock começamos "bem" com alguns contratempos técnicos nos bastidores (notebook, mesa, cabos que faltaram, softwares dando panes, internet...), apesar de tudo conseguimos dar prosseguimento e acabamos entrevistados pela MTV Manaus e pelo programa Vertical Rock (na TV Cultura) que destacaram o nosso blog fazendo a cobertura online do evento. Aqui vamos apresentar os melhores momentos muito brevemente e pedimos sinceras desculpas as outras bandas que não mencionamos devido aos lapsos que ocorrem na correria dos bastidores do palco. Mas, estão todos de parabéns pela iniciativa em valorizar o rock autoral da Amazônia e cantado na nossa língua pátria!

Equipes: Manifesto Rock e Programa Vertical Rock

Marcelo Couto, Paulo Shirokuma, Sandro Nine e a MTV Manaus


Sandro Nine e Alex Antunes (revista Rolling Stone)



O SHOW

Chegamos na hora, tudo estava programado para iniciar às 15h, após alguns chuviscos, alívio de calor e ameaça de chuva forte (que ficou só na ameaça pra alegria de todos), o evento começou pra valer mesmo lá pelas 16h. Então inicia o rock, no palco sobe o som da banda Roodie com seu estilo garage mesclando elementos do metal e do rock alternativo. O ponto alto deles ficou por conta das músicas “Entrelinhas” e “Que diferença faz?” que empolgaram o seu público com riffs mais agitados e boas quebradas de bateria. A Roodie conta na formação com a batera Aline Castelo, o baxista Gabriel Araújo, o guitarrista Thiago Hermido e Augusto Nunes na guitarra e vocal. A segunda banda de rock a tocar foi a Tudo Pelos Ares, que conta com Eduardo Molotievscki na guitarra e vocal, Júnior na bateria, Luigi Fernandez na guitarra e Marcelo no baixo. A Tudo Pelos Ares levou um som mais próximo de um rock n’ roll setentista clássico com hard rock e uma levada mais blues, além de agradáveis influências de AC/DC e Deep Purple, o grande destaque ficou para a música “Vida Alheia”, puro rock n' roll.

Aline Castelo - Roodie


Augusto Nunes - Roodie

Tudo Pelos Ares



A noite cai e outras duas apresentações que mereceram elogios rasgados do público foram as bandas Tucumanos e Platinados, o vocalista Clóvis Rodrigues (vocal das duas bandas e um dos poucos da cena rock de Manaus que curte Dead Can Dance como eu) teve ótima presença de palco e soube interagir bem com o público com suas letras regionais e psicodélicas, mas foi na performance da Tucumanos que chegou a receber elegios da banda amapaense Mini Box Lunar, além de ganhar o olhar curioso de Alex Antunes, jornalista da revista Rolling Stone.

Clóvis Rodrigues - Platinados e Tucumanos





Falando nos convidados de outros estados, particularmente fiquei muito impressionado com o som da banda Mini Box Lunar, de Macapá/AP. Tudo bem que as duas vocalistas, Jenifer e Heluana, se destacaram de imediato pela imensa simpatia no palco e pelas suaves vozes, mas no “conjunto da obra”, o grupo leva um tipo de som não muito comum aos ouvidos dos roqueiros barés. É rock experimental, retrô, psicodélico, setentista, sessentista, country e folk misturado com tropicália, marchinhas carnavalescas, bossa, também tem algo de Júpiter Maçã, Mutantes e talvez um pouco de Danielle Dax no meio. Se não me falha a memória, parece que levaram uma versão ou homenagem a Sérgio Sampaio também. Além do carisma já mencionado das vocalistas, outro fato que chamou a atenção foi a performance de palco que envolve dança frenética, certa dose de arte cênica e visual hippie. A banda tem na formação: Heluana Quintas - vocal e meia lua; Jenifer "JJ" - vocal e castanholas; Otto Ramos - orgão, synths, theremin e sanfona; Saddy Menescal - baixo e violão folk; Alexandre Avelar - guitarra e backing vocal; Ppeu Ramos - bateria. Músicas que marcaram o show: “A Boca”, “Piquenique no Espaço”, “Gregor Samsa” e... enfim, todas! Bom, com incrível criatividade e mistura inteligente de estilos não é à toa que a Mini Box Lunar vem se destacando no cenário nacional. Ótima banda!

Mini Box Lunar




Chega o fim do show, ficamos cansados, mas felizes pela missão cumprida. Parabéns ao Coletivo Difusão pelo grande evento, demonstraram boa organização e muita garra. Certamente, esses caras não vão deixar por menos em 2011 e mais coisas boas virão por aí. Aguardem!

Coletivo Difusão



Blog do Coletivo Difusão
http://coletivodifusao.blogspot.com

Equipe Técnica Manifesto Rock Blog:
Fotos: Paulo Shirokuma
Cobertura online:
Sandro Nine, Paulo Shirokuma e Marcelo Couto
Entrevistas: Sandro Nine
Matéria: Marcelo Couto

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14/10/2010

16o CABELO ROCK FEST


No próximo sábado 16/10 acontece mais uma edição do Cabelo Rock Fest afim de abalar as estruturas do Underground manauara!!!!!!
Desta feita o massacre sonoro será executado pelas bandas:

SCARY EYES - HEAVY METAL
Uma ótima revelação da cena local excutando Heavy Metal clássico com influências de melódico e prog. A banda já possui excelentes composições e é uma das bandas que está participando da seletiva para o show do Chakal no dia 04/12!!!
DISRITMIA - HARDCORECRUSTGRINDINFERNAL
Já veterana na cena a banda faz Hardcore destruidor e na ocasião irá executar músicas de seu novo trabalho. Promete por a casa abaixo!!!
MUTAÇÃO NORTE - HARDCORE/CROSSOVER/DESTRUIÇÃO...
Este é um projeto que envolve Matheus (Disritmia) e Jonas"bolinha" (Maltrajados) e os loucos se propõem a tocar covers da Municipal Waste!!!! Acho que o cabelo vai ter que reformar o bar!!!
BLIND FOLD - THRASH E HEAVY METAL
Mais uma banda nova e que mostra muita competência e garra contando com ótimos músicos a banda ainda tem um repertório com muitos covers, mas já trabalham duro em cima de suas músicas. Mais uma vez retornam ao bar que os revelou e prometem fazer todos bater cabeça!!!!
BRAINSTORM -
Ainda não conheço, mas se vai tocar no bar do cabelo deve ser bom!!!! hehehehehehehehe


Então a galera pode ir chegando naquele tradicional horário a partir das 17:00hs pra ir garantindo uma mesa... A entrada é franca!!!

Vá lá beba, curta na boa, compre seu ingresso para o show do Chakal e sua rifa para ajudar a Evil Syndicate ir ao GO Mosh Fest em Goiânia!!!

CABELO ROCK FEST INCONTESTAVELMENTE O MELHOR!!!!!!

Na ocasião estará montado o stand de vendas da Underground Brasil Distro com o melhor da cena underground nacional a preços imbatíveis!!!!
Já disponível o debut CD da banda mineira de Thrash Metal Facínora intitulado "Hell is Here", valor R$ 15,00.

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Texto por: Thony Sacrifice
Fly Kintal Zine/Underground Brasil Distro
Fuck Off.!.Produções

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10/10/2010

FIM DA BANDA SOLEMN NOVENA

O rock gótico perdeu este ano de 2010 uma de suas maiores promessas, a banda irlandesa Solemn Novena. Surgido em 2006, na cidade de Belfast, Irlanda do Norte, o grupo iniciado por Louise Crane (vocal), Marc McCourt (guitarra/vocal) e Stuart Harland (baixo) tinha o objetivo de reviver o rock gótico no século 21, trazendo de volta a abordagem tradicional de bandas clássicas como Rosetta Stone e The Mission. No mesmo ano lançaram o EP independente "As Darkness Falls...", sendo anunciado como a salvação do rock gótico. Neste primeiro trabalho podemos destacar a empolgante "Twilight" e a bela "Siren". Em 2007, receberam o título de "Best Unsigned Band" (melhor banda independente) pela revista alemã Gothic Magazine, aparecendo também na lista "Top 30 Singles Goth", do jornalista britânico Mick Mercer (conhecido e respeitado pelo seu trabalho no underground gótico, punk e indie). Tanta notoriedade os levaram a tocar, em 2008, no Wave Gotik Treffen, o maior festival de música gótica da Europa, realizado em Leipzig, na Alemanha. Em 2009, lançaram o single "Silver" para anteceder o álbum de estréia. No final de maio de 2010, a banda lançou seu primeiro e último álbum "Kiss the Girls", pelo selo alemão Dark Dimensions, sendo considerado por muitos críticos do gênero como o segundo melhor lançamento do ano e colocando o Solemn Novena a um passo de se tornar a melhor banda gótica da década. Poucos meses depois, os integrantes anunciaram o seu fim. No seu sítio eletrônico oficial, eles apenas lamentam estarem divididos e agradecem o apoio dos fãs nesses últimos 4 anos. Há quem acredite num momento transitório do grupo e que em breve eles possam voltar trazendo boas novidades ao cenário gótico. Será? É esperar para ver e desejar vida longa ao gothic rock tradicional.

Fontes:
Solemn Novena - Official WebSite

Myspace - Solemn Novena


Conheça o trabalho independente do gótico irlandês Solemn Novena:


As Darkness Falls (2006)
01 - As Darkness Falls
02 - Twilight
03 - Alone
04 - Like Fireworks
05 - Siren

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21/09/2010

ENTREVISTA COM A BANDA DISRITMIA



Apresentamos a vocês um bate-papo com o pessoal da banda DISRITMIA, de hardcore/crust/grind, do Amazonas. Originalmente, a entrevista foi cedida em setembro de 2009, para o meu projeto de revista de rock regional em PDF chamado "Revista Hadze", o qual acabei arquivando (temporariamente) por razões de outros trabalhos que surgiram e inviabilizaram meu tempo. Para não desperdiçar a matéria com a banda, lancei a entrevista no meu LiveJournal, só que infelizmente não consigo mais acessar a conta. Porém, graças as portas que se abriram aqui no Manifesto Rock, agora disponibilizo novamente essa interessante entrevista, onde os membros Matheus (batera) e Marcelo (vocal) procuram mostrar suas opiniões críticas sobre assuntos culturais e sociais de forma simples, descontraída e direta, além de expor fatos na realização da demo "Motin Massacre" e comentários sobre suas músicas, expressões e letras. A matéria foi editada em razão de espaço, para vê-la completa acesse o link do Livejournal ao final dela. Confira!

1) O que é a banda Disritmiä, como surgiu e quais suas influências musicais e ideológicas?
Matheus - A Disritmia é uma banda de hardcore/crust/grind, surgiu com Marcelo, Thiago (ex vocal) e Arthur (ex baixista), que me chamou, e por sorte no dia do primeiro ensaio, depois do ensaio da No Choice, Adams (guitarra) muito bêbado que curtia o som do lado de fora do estúdio, acabou entrando para conferir e ficou na banda até hoje. Daí, surgiu essa banda "nova" de macaco velho que tem por influências musicais de bandas como Ratos De Porão, Municipal West, Slayer, Six Feet Under, Varukers, Toy Dolls e por aí vai... a banda tenta passar mensagens positivas retratando problemas sociais.

2) Conte-nos sobre a produção da demo “Motim Massacre” e como se deu o processo de composição das músicas?
Matheus - O processo de gravação foi meio complicado estavamos gravando em época de chuvas. Por o estúdio ser em um sítio com área aberta tivemos a infelicidade de um raio cair próximo de lá e acabou queimando parte do nosso equipamento de gravação, como já havíamos gravado as guias ao vivo, decidimos lançar a demo, pois não sabiamos quando arrumaríamos grana para comprar novos equipamentos e voltarmos a gravar. E foi com a ajuda do Júnior (ex-Vomitnoise) - que conseguiu melhorar um pouco a qualidade do som - que surgiu a demo “Motim Massacre”. Já no processo de composição Marcelo, Thiago e Arthur trouxeram as letras e no estúdio fizemos as músicas

3) A capa dessa demo mostra cadáveres humanos enfileirados, vítimas de genocídio. Comente sobre a idéia em escolhê-la...
Marcelo - A capa simplesmente mostra que, como nos dias de hoje, o crime contra a humanidade é cometido em várias épocas e lugares do planeta. Do mesmo jeito que foi uma foto da época da 2º guerra, poderia ter sido uma foto em uma favela do Rio ou São Paulo, a violência é a mesma, ou seja, os fracos são sempre os que mais sofrem. A capa foi retirada de um livro chamado “A assustadora história do holocausto” de Michael R. Marrus, professor de História da Universidade de Toronto.

4) A Disritmiä é uma banda fortemente ligada ao cenário hardcore. Porém, ao mesmo tempo, muito bem aceita pelo público metal e frequentemente chamada para tocar em shows de death/thrash. Que análise você faz desses dois públicos que a banda atrai?

Matheus - A disritimiä é uma banda que mistura vários estilos e com isso conseguimos agradar públicos diferentes e isso pra gente é um resultado bastante satisfatório.
Marcelo - Disritmia tem as raízes fincadas no hardcore, no punk, no thrash, no grind e no crust, talvez por isso esta mistura de sons satisfaça aos dois tipos de público. O público hardcore é mais animal nos nossos shows, mas o pessoal do metal também tem comparecido e tem aceito bem o nosso som. Na realidade já ouvi falar que nós somos uma banda crossover, mas não gostamos de nos rotular. Na hora de compormos as músicas cada um coloca suas influências, aí sai o som da Disritmia...

Continuação no LiveJournal...

Orkut - Disritmia
Myspace - Disritmia

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