31/08/2010

Gaiman ganha causa contra McFarlane, da HQ 'Spawn'


A Justiça americana determinou no mês de agosto, que o escritor Neil Gaiman, criador de "Sandman" e "Coraline" receba royalties devidos pela aparição de três personagens criados por ele e que apareceram na HQ "Spawn", de Todd McFarlane. Gaiman alega que HQ usava personagens que ele criou há anos.

A juíza Barbara Crab entendeu que os personagens Dark Ages Spawn, Domina e Tiffany foram derivados de criações de Gaiman sem lhe dar o devido crédito. Há anos Neil Gaiman briga na Justiça para receber royalties. De acordo com ele, o personagem Dark Ages Spawn é essencialmente uma cópia do Spawn Medieval, que ele criou em 1993 na edição número 9 da série original "Spawn" - criada e publicada por McFarlane.

Mário Orestes, membro dos Quadrinheiros do Amazonas, falou sobre esse assunto ao Manifesto Blog.

Segundo ele, essas brigas judiciais tendem a crescer com o passar do tempo, pois tudo que está sendo criado é uma mera releitura do que já foi feito antes. Mário também frisou que as grandes editoras possuem advogados que estão sempre prontos a conseguirem uma “renda extra” por indenizações milionárias.

“Aqui em Manaus não há mercado pra isso. Até mesmo no resto do Brasil, isso é difícil de acontecer. Quadrinhista brasileiro quando quer ganhar grana tem que sair do país, a não ser que ele seja o Maurício de Souza. Lembro que o Laerte me disse quando veio à Manaus, que chegou a ser ameaçado pela Coca-Cola por usar a logomarca deles na capa de um álbum dos Piratas do Tietê”. comentou

Mário Orestes ainda completou que além de Neil Gaiman, outros autores abriram sua mente o influenciando em seu trabalho. Dentre eles citou: Katsuhiro Otomo, Alan Moore e Moebius. “Depois que li esse pessoal, percebi o quanto eu estava perdendo tempo lendo HQ de super-herói. Sandman é tão intelectual e tem tantas referências que muito adolescente não entende. Já o MacFarlane montou na grana com Spawn que é um super herói hibrido de outros personagens.As primeiras histórias de Spawn são legais, mas depois cai na mesmice. Prefiro ele fazendo vídeos clips de bandas de rock, como Pearl Jam e Korn. As histórias de Gaiman pegam os adolescentes pelo pescoço esbofeteando-os e dizendo: se liguem! Parem de ler bobagens e raciocinem”. Afirmou

Neil Gaiman é um autor de romances e quadrinhos inglês. Entre suas obras estão "Deuses Americanos" e "Belas Maldições", a segunda em parceria com Terry Pratchett; e sua criação quadrinística mais conhecida é Sandman, que tem como personagens principais Sandman, a personificação antropomórfica do Sonho, também é conhecido como Morpheus, numa referência à mitologia grega e seus irmãos, Morte, Destino, Delírio, Desejo, Desespero e Destruição.

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Coletânea com músicas de Syd Barrett sai em outubro


A gravadora EMI vai lançar no mês de outubro uma nova compilação de músicas do cantor, compositor e ex- Pink Floyd Syd Barrett, a notícia foi dada no site oficial do músico.

A coletânea "An introduction to Syd Barrett” vai reunir canções compostas por Barrett desde a época em que era o líder do Pink Floyd até a carreira solo. A produção-executiva ficou a cargo de David Gilmour, ex-guitarrista da banda e amigo do cantor morto em 2007.

Quem comprar o álbum em CD ou em versão digital pelo iTunes vai poder fazer download da faixa instrumental e inédita "Rhamadam".

Veja o set list de "An introduction to Syd Barrett”:

"Arnold Layne"
"See Emily play"
"Apples and oranges"
"Matilda mother"
"Chapter 24"
"Bike"
"Terrapin"
"Love you"
"Dark globe"
"Here I go"
"Octopus"
"She took a long cool look
"If it's in you"
"Baby lemonade"
"Dominoes"
"Gigolo aunt"
"Effervescing elephant "
"Bob Dylan blues"

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Um prêmio que envergonha uma nação


Minha falecida mãezinha – cujo doce espírito deve estar neste exato momento sentado ao meu lado, lendo estas mal traçadas linhas – sempre dizia que “o pior cego é aquele que não quer ver o que acontece ao seu redor”. Estas sábias palavras ecoam na minha cabeça depois de assistir a uma das mais patéticas atrações televisivas dos últimos tempos.

Certa vez, escrevi aqui mesmo no Yahoo! Brasil um texto chamado “Prêmios não servem para nada”, mas tenho que admitir que mudei de opinião depois de assistir às grotescas cenas ocorridas durante aquilo que deveria ser um dos maiores eventos da música brasileira – o Prêmio Multishow 2010 – que ocorreu na semana passada. A julgar por aquilo que vi ali, um prêmio também serve para envergonhar um País inteiro.

A começar por uma série de inacreditáveis falhas de organização, dignas de um show de quermesse de oitava categoria. “Patético” talvez seja o melhor adjetivo que posso encontrar para definir o evento, um verdadeiro antro de felicidade de plástico, exibicionismo canhestro, premiações absurdas e o que é pior: um retrato límpido e cristalino do que chamamos hoje de “juventude televisiva”.

É isso o que dá organizar uma premiação em que o vencedor é escolhido pelo público. Sem nenhum controle, o resultado é baseado na ação tresloucada dos fãs clubes, formados em sua maioria por débeis mentais que passam semanas inteiras votando em seus objetos de paixão, até ficarem com o dedo em carne viva de tanto teclar no telefone. Imagine o desespero dos pais na hora que chega a conta… Isso sem contar o fato de que certos artistas contratam empresas especializadas em fazer o serviço das ligações – como você acha que certos zé-manés e pseudoartistas ganham os reality shows da vida?

Mesmo o telespectador normal, que só ouve música quando toca na rádio ou quando assiste a um desses programas dominicais, ficou incrédulo, perguntando a si mesmo se realmente foram aquelas pessoas que se destacaram na música brasileira nos últimos dois anos.

O constrangimento começava com a dupla de apresentadores, Bruno Mazzeo e Fernanda Torres, que aparentavam estar com uma enorme vontade de estarem longe dali, talvez em uma sessão de teatro ou até mesmo em um churrasco. Fernanda chegou ao cúmulo da desatenção ao chamar ao palco para receber um prêmio artistas que, na verdade, ganhariam em outras categorias até então não anunciadas. Além disso, ignorou a presença do saxofonista de Ivete Sangalo no palco.

O músico estava ali para representar a cantora baiana no recebimento de um prêmio – até mesmo Ivete sacou que seria uma “roubada” participar desta presepada –, mas Fernanda ratou de chamar logo os próximos convidados, talvez ansiosa por sair dali o mais rápido possível.

Já Bruno Mazzeo anunciou uma apresentação de Claudia Leitte e Victor & Leo sem que os cantores estivessem prontos para entrar em cena, o que o levou a improvisar um ridículo stand up comedy ao vivo – se bem que ouvir a versão que a cantora e a dupla fizeram de “Pais e Filhos”, da Legião Urbana, foi um troço muito pior. E os Titãs, então, que foram “homenageados” na cerimônia por uma banda de mulheres que começou a tocar sem que a vocalista escalada, Maria Gadu, estivesse no palco? Uma bagunça total!

Nem vou perder o meu tempo – e desperdiçar o seu – comentando sobre os disparates nas premiações, representadas por um troféu horroroso, que mais parecia um halter de plástico, que a produção deve ter comprado aos quilos nas “lojinhas de R$ 1,99” espalhadas por qualquer capital, mas… Olha, premiar Rodrigo Tavares, o baixista do Fresno, como “Melhor Instrumentista”, foi um escárnio tão grande que mesmo o ganhador se sentiu envergonhado com a escolha. Foi o mesmo que dar o prêmio de “Melhor Carnívoro” a uma capivara… E ver um manifesto clássico como “I Love Rock and Roll”, da Joan Jett, ser massacrado pelos caras do Cine junto com uma tal de Lu Alone. Deu vontade de sair por aí recolhendo todas as giletes do meu bairro, tão preocupado fiquei com um possível surto de suicídios coletivos.

A verdade é que há tempos tais premiações se transformaram em um balaio de gente que só faz “tipinho” em frente às câmeras – embora alguns também façam o mesmo na vida real, o que é ainda mais ridículo. É o tipo de coisa que só encontra eco em cérebros desmiolados, que ainda se impressionam com o “mesmo de sempre”, que passam grande parte de suas medíocres vidas a sentar suas bundas gordas e flácidas na frente da TV ou do computador e receber doses maciças de imbecilidade.

Ainda bem que você não é assim, né? Não é? Hein?

Texto de Regis Tadeu

Regis Tadeu é editor das revistas Cover Guitarra, Cover Baixo e Batera, diretor de redação da Editora Aloha, crítico musical/jurado do Programa Raul Gil e apresenta/produz na Rádio USP (93,7) o programa Rock Brazuca.

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19/08/2010

XVI CABELO ROCK FEST 2010


E AÍ GALERA SÁBADO, DIA 21 DE AGOSTO ACONTECERÁ MAIS UMA EDIÇÃO DO CABELO ROCK FEST.
NA OCASIÃO SERÃO SORTEADOS INGRESSOS PARA O GRANDE EVENTO
DO DIA 04 DE SETEMBRO, O SHOW DA LENDA VULCANO!!!!!
DIVULGUEM E PARTICIPEM!!!!


INGRESSOS:
2º Lote R$ 20,00 (do dia 01 de agosto ao dia 31 de agosto)
DO DIA 01 AO DIA 04/09: R$ 30,00


PONTOS DE VENDAS:

Com as bandas que farão pré-show
Infection: www.myspace.com/bandainfection; bandainfection@gmail.com
Evil Syndicate: http://www.myspace.com/evilsyndicate
Dark Serenity: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=51892749

Loja Street Company – AV. Leonardo Malcher, Centro
Loja Soturna – R. Henrique Martins, centro (Shopping Popular, loja 16-a, 1º andar)
Afrânio Tattoo – R. Valério Botelho de Andrade, São Francisco
Trinity Cyber Point – AV. Silves, Raiz
Estúdio Apache – R. Urucará esq. Com a AV. Codajás, Cachoeirinha
Bar do Cabelo – AV. Rodrigo Otávio, Coroado I

APOIO:

RÁDIO VERTICAL – WWW.radiovertical.com
COGUMELO DISCOS E FITAS – WWW.cogumelo.com
A FERRO E FOGO BLOG - http://aferroefogometalrock.blogspot.com
PEGAZUS METAL - www.pegazusmetal.com
WEB RADIO METAL MILITIA - www.metalmilitia.com.br
METAL REUNION WEB ZINE - www.metalreunionzine.blogspot.com
MANIFESTO ROCK - www.manifestorockunderground.blogspot.com
PROGRAMA ROCK DE SUBÚRBIO – RÁDIO A VOZ DAS COMUNIDADES, 87,9 MHZ
TODA QUARTA-FEIRA DAS 16H ÀS 17H







Thony Sacrifice
Fly Kintal Zine/Underground Brasil Distro
Fuck Off.!.Produções
Programa Porrada Vertical
pancadavertical@hotmail.com


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18/08/2010

NOTA DE REPÚDIO !!!


Radioactive Festival, da Simples Produções, Uma Derrota para o Rock Manauara


Foi “realizado”, nesse sábado dia 14, o Radioactive Festival, evento “organizado” pela Simples Produções. Nas Próprias palavras da divulgação, presentes em texto escrito em um perfil e comunidade, relativas ao evento, “vem com muitas inovações para mudar o conceito de se fazer Rock em Manaus.” Mas o que se constatou foi um grande desrespeito para com aqueles que lutam para fazer a diferença contra a má organização e a apatia do cenário rock da Cidade.

Não é nenhuma novidade que o cenário rock manauara capenga em meio a dezenas de dificuldades. No meio de um turbilhão de problemas, o público se mantém unidos testemunhando a série de desrespeitos e dificuldades sofridas pelas bandas e pelos (cada vez mais raros) profissionais competentes.

No referido evento, haveria uma área dedicada exclusivamente às bandas, contando com um segundo ambiente de música eletrônica. A Parte Rock contava com várias bandas: Necroblood, Riotfive, Retórica, Notop, Smalldik, Biox, Shift, Monitor15, Belief, Quebra Nozes, Box44, Perdidos, Cruck, The Vardia, Refiu, Ghamy Five, Over, Renascença, Notox, Humanos, Shape. Todas de diferentes estilos, e devidamente interessadas com a premissa de fazer um evento aprazível a todos. A parte eletrônica contaria com a presença de Djs.

Quando chegamos lá, não fomos recepcionados por ninguém. Não havia QUALQUER tipo de responsável na portaria. Praticamente nada indicava que ali seria realizado qualquer tipo de evento relacionado a rock. Fontes mal esclarecidas presentes disseram que, naquele exato momento, uma hora depois do evento ter sido iniciado, é que os “responsáveis”, haviam se mobilizado para encontrar a aparelhagem de som necessária (mais bateria) para o evento. Uma olhada mais atenta revelou a inexistência de qualquer TOMADA para ligar os aparelhos elétricos. Não consigo acreditar que, um Evento como esse, tão divulgado (desde a data de adiamento), só se preocupou com o som quando o evento JÁ HAVIA SE INICIADO.

As Bandas foram chegando, e o grande público de rock mostrou presença, apenas para frustrar-se com o desrespeito para com o Rock Manauara. O tempo foi passando, e com isso, concretizou-se a certeza que não haveria apresentação de nenhuma banda. Todos foram enganados. As bandas lesadas, o público rock ludibriado. Os Danos aos eventos não foram TOTALMENTE CATASTRÓFICOS não fosse pela DJ May Seven. Ao Chegar, também se aturdiu com a completa falta de organização e ausência total de estrutura do evento.

Não havia ninguém da produção auxiliando-a com seu equipamento, e não fosse à ajuda de MEMBROS DAS BANDAS, DJ May não teria desembarcado seu material e sequer ligado sua aparelhagem. E com música eletrônica rolando, o Evento sepultou de vez por toda qualquer possibilidade de apresentação de rock. O público Rock foi embora, e as bandas fizeram a mesma coisa.

Não quero, por meio desse manifesto, chorar pelo leite derramado. Todas as bandas que compareceram estavam lá por que acreditam serem capazes de executar seu papel no cenário rock Manauara. Minha intenção é alertar a todos as pessoas de bem contra a postura de uma produtora de Evento que frequentemente se mascara com a falsa premissa de “mudar o conceito de se fazer Rock em Manaus”. São grupos como a Simples Produções que atrasam e denigrem a capacidade dos verdadeiramente interessados. E definitivamente, a Simples produções, ao não cumprir seu papel com as bandas, desferiu um grande golpe contra o rock na cidade.

Espero que essa experiência possa mostrar que já basta a nossa cidade ter os problemas que tem. O Rock não precisa de charlatões e falsas promessas, nem complicadas ou “Simples” produções. Bastam que sejam honestas. Já tem muito aproveitador barato ganhando as custas do trabalho árduo e sacrifício dos músicos. Bando de sanguessugas.

Por Augusto Severo, (Vocalista da banda Necroblood)

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SEC-AM E OMB-AMAZONAS APRESENTAM: O DIA DO ROCK NO TEATRO AMAZONAS.


O evento faz parte ainda das comemorações do Dia Mundial do Rock (13 de julho) e tem como objetivo difundir a cultura do rock local para todo o Estado do Amazonas e estabelecer um relacionamento mais estreito com a cena roqueira de Manaus, quebrando todos os tabus que ainda perduram. O projeto nasceu por meio da Secretário de Cultura do Amazonas e da OMB-Amazonas, durante a abertura do Festival de Rock Chaminé em outubro de 2009.

Com essa iniciativa a SEC e a OMB promovem a difusão da cultura do rock no maior templo cultural do Estado, trazendo uma nova visibilidade às pessoas que ainda não tiveram oportunidade de presenciar e participar de um evento como este no Teatro Amazonas.

BANDAS:

JUNGLE ROCK,

CRITICAL AGE,

PISCIANOS (banda que lançou recentemente seu EP “CATAVENTO” e estará sábado 21 no
programa Transvertical na Transamérica Hits, 95.1
),

HAKKA,

IDEOLOGIA

ROCK,

OFICIAL 80,

BLACK JACK,

VIOLENT INVASION,

DIVINE SYMPHONY.




Local:
TEATRO AMAZONAS

Dia : 22 de agosto de 2010

Horário: a partir das 13hs

ENTRADA FRANCA !!!

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33 anos sem o Rei do Rock !!!


Segunda feira completou 33 anos que o mundo perdeu um dos maiores ícones do Rock n´Roll, Elvis Presley. Pelo mundo todo acontecem shows, tributos e especiais em homenagem ao rei do rock. Milhares de fãs participaram de uma procissão seguida de uma vigília com velas e cartazes que tomou conta dos portões da mansão Graceland, em Memphis (Tennessee) terra natal do rei, a multidão cantou várias baladas do cantor como “Love Me Tender” e “Always On My Mind”.

Elvis morreu no dia 16 de agosto de 1977, se estivesse vivo “The Pelvis” estaria com 75 anos, muito mistério ainda ronda a sua morte, alguns dizem que “Elvis Não Morreu, outros dizem que ele era um extra-terrestre e apenas votou pra casa, os paranóicos de plantão afirmam que a C.IA. o matou. Enfim a lenda continua e está mais viva do que nunca, até porque os acontecimentos naquela manhã nunca foram explorados. Ginger Alden namorada do rei, foi a última pessoa que o viu antes de morrer.

O laudo pericial confirmou que Elvis sofreu um colapso fulminante associado á uma disfunção cardíaca, devido o astro ser viciado em medicamentos. Os mais fanáticos dizem que ele fingiu a própria morte, e curti a vida em uma praia deserta no Caribe será??

Em Manaus, o jornalista, Radialista, Cineasta, Escritor (a lista é grande) Joaquim Marinho, possui uma coleção de dar inveja a qualquer colecionador. Outro que tem um acervo bastante invejado é o músico Marcel Graça (Vitrolatômica, Experimento Zero e Black Mersey), o guitarrista tem em sua coleção, livros, vídeos e outras raridades do rei.

A grande pergunta é, se Elvis estivesse vivo, o que ela estaria fazendo? Ainda estaria Cantando? Enchendo o saco como fazem algumas bandas antigas por ai??, Estaria torcendo em uma copa do mundo dando azar aos Estados Unidos, como Mick Jagger?? Seria um jurado do American Idol? Estaria na Casa Branca? E como ele estaria vendo essa nova cena de alternativos coloridos, Elvis seria um EMO hoje em dia??, Bom isso ninguém pode afirmar, porém o melhor a fazer é continuar a cultuar o cara que rompeu barreiras e tabus com uma voz negra e alma dolorida.


DON´T BE CRUEL BLUE SUEDES SHOES !!!

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12/08/2010

Divulgado o nome e capa do novo disco do Belle & Sebastian


A banda escocesa Belle & Sebastian divulgou esta semana o nome e a capa do novo álbum. O anúncio foi feito em seu site oficial, “Belle & Sebastian Write About Love” ainda sem previsão de lançamento, será o oitavo disco da banda, o último foi “'The life Pursuit", de 2006.

Depois de um longo inverno, a banda voltou aos estúdios em março para gravar o novo disco em Los Angeles. Alguns shows já foram agendados, mas sem confirmação de datas, o que se sabe é que a Tour começa na Europa. Suécia e Suíça no final de agosto e em outubro a tour americana que deverá passar por 10 estados. Os fãs brasileiros já estão na expectativa para o inicio da tour, já que a banda confirmou presença no Festival Planeta Terra que acontece novembro no Playcenter em Sampa.

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11/08/2010

She Wants Revenge no Porão do Rock em setembro


A atração internacional confirmada para o segundo semestre brasiliense: trata-se do grupo norte-americano de indie rock e darkwave She Wants Revenge, terceiro nome do line up do Porão do Rock em 2010 – no final de maio, o festival já tinha anunciado as bandas cariocas Gangrena Gasosa e Filhos da Judith, classificadas em seletiva realizada no Circo Voador, Rio de Janeiro.

A 13ª edição do mais conhecido evento de rock do Distrito Federal está programada para os dias 10 e 11 de setembro (sexta e sábado). E, por enquanto, é o que se sabe. O local ainda não foi confirmado, mas pode ser num espaço diferente dos anteriores – o Porão, vale lembrar, já aconteceu na Concha Acústica (1998 e 1999), no estacionamento do Mané Garrincha (2000 a 2008) e na Esplanada dos Ministérios (2009).

Existe também a possibilidade de ser novamente gratuito, como no ano passado e entre 1998 e 2002. Outra novidade é que, em agosto, o festival pretende promover três seletivas de bandas, no Plano Piloto e outras duas cidades do Distrito Federal. Resta aguardar mais detalhes.

Para quem não conhece, She Wants Revenge é um duo de Los Angeles, California, liderado por Justin Warfield (voz, guitarra e teclados) e Adam Bravin, o “Adam 12″ (baixista, tecladista e programador de bateria), que tem dois discos cheios – She Wants Revenge (2006) e This Is Forever (2007) – e vários singles e EPs – o mais recente é Up and Down (2009). Todos lançados por selo próprio, chamado Perfect Kiss, com distribuição da Geffen/Universal Music. Ao vivo, são acompanhados por Thomas Froggatt (guitarra) e Scott Ellis (bateria).

Sonoramente, tem influências do gótico e do synthpop britânicos de Joy Division, Bauhaus, The Cure, Sisters of Mercy, New Order, Depeche Mode e The Psychedelic Furs, entre outros. E emplacou alguns hits alternativos, como These Things (cujo vídeo conta com a participação da ruivaça Shirley Manson, do Garbage), Out of Control e Tear You Apart (dirigido pelo ator Joaquin Phoenix). Será a segunda vez que eles virão ao Brasil, depois de 2007, quando tocaram no festival Nokia Trends, em São Paulo.

Por Marcos Pinheiro (Blog Cult 22)

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DICA DE FILME - BLOG CULT 22


O bloco Cine Cult de hoje trouxe um verdadeiro “cult movie”. Não que seja um clássico do cinema, mas tem imagens produzidas por um dos maiores artistas da cultura pop que já pisaram o planeta terra: Andy Warhol.

Warhol, como muitos devem saber, tinha uma usina de idéias e produções culturais, dentro de um estúdio chamado “Factory”. Foi de lá que saiu a essência do Velvet Underground, banda que influenciou dez entre dez artistas do rock alternativo.

Ele também fazia filmes e, para analisar bem quem estrelaria suas fitas, costumava dar closes em rostos de atores e amigos, como Lou Reed, Edie Sedgwick, Dennis Hopper, Nico e vários outros.

No ano passado, Dean Wareham, ex-integrante do Galaxie 500 e do Luna, fez uma série de shows ao lado de sua bela parceira Britta Phillips (os dois, na foto acima), utilizando essas imagens no fundo do palco. Assim, surgiu um projeto interessante: os dois foram convidados pelo Andy Warhol Museum para trabalharem em trilhas para cada uma das 13 gravações de testes de closes que eles tinham em mãos, para que fossem lançadas em DVD.

O resultado é “13 most beautiful… Songs for andy warhol’s screen tests”, que chegou às lojas em julho, em CD duplo e tiragem limitada a 3.000 cópias, com as 13 gravações de Dean & Britta e oito remixes, além de livretos com fotos do Andy Warhol. Há covers perfeitas (“I’ll keep it with mine”, do Bob Dylan, e “Not a young man anymore”, do Velvet Underground) e composições novas que se encaixam como peças de lego nas imagens registradas por Warhol.

Por Aberlardo Mendes (Blog Cult 22)

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RÁDIO VERTICAL APRESENTA: BANDA SKUTA SEXTA NO RED BAR


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PAUL DI´´ANNO TOCA NESTA SEXTA FEIRA 13 NO PORÃO DO ALEMÃO


Nesta sexta-feira (13), o Porão do Alemão, será palco de uma noite totalmente dedicada ao heavy metal. A atração internacional é o primeiro vocalista do Iron Maiden, Paul Di''Anno, que celebra os 30 anos do lançamento do primeiro disco da banda inglesa que mudou os rumos do metal. O set list do show foi montando em cima dos três álbuns que o vocalista gravou com a frente da banda - ‘The Soundhouse Tapes’ (EP 1989), ‘Iron Maiden’ (1980) e ‘Killers’ (1981), sendo substituído depois por Bruce Dickinson.

Depois de sua saída, Di Anno montou algumas bandas como: Battlezone e Killers, além de ter gravado o álbum "Nomad". Outro projeto foi o Rockfellas, que na qual se uniu a músicos brasileiros como Canisso, Marcão e Jean Dolabella, que chegaram a fazer uma tour pelo Brasil.

A abertura do show no Porão ficará a cargo da Scelerata, que também o acompanhará no palco como banda de apoio. A Scelerata é formada por Fabio Santos (voz), Magnus Wichmann e Renato Osório (guitarras), Gustavo Strapazon (baixo) e Francis Cassol (bateria). Informações de backstage ainda não confirmadas, dizem que o show pode não acontecer. Verdade ou meras especulações? Ver pra crer.

Enquanto o boato segue, Paul Di Anno será entrevistado nos estúdios da Rádio Vertical, na tarde de sexta no programa Mundo Vertical do apresentador Diego Oliveira. Além da entrevista, ele dará autógrafos para alguns vencedores de promoções da rádio.

Os ingressos de pista para o show no Porão custam R$ 35 e estão à venda na bilheteria da casa durante toda a semana, a partir das 14h. Outras informações pelos telefones 8127-0439 e 8173-0277.

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HANGAR TOCA NESTA QUINTA FEIRA EM SÃO LUÍS - MA


A banda HANGAR se apresenta em São Luís, nesta quinta feira (12), às 20h no Circo da Cidade. A banda irá apresentar o show da turnê "The Infallible Tour 2010/2011". A chegada do HANGAR a São Luis está mobilizando não só uma legião de fãs da banda e do baterista Aquiles Priester (ex-integrante do Angra), mas também a imprensa local que está fazendo a cobertura do evento em meios eletrônicos e impressos, além da disputada agenda por entrevistas com a banda.

Formada em 1997 e com cinco CD´S lançados, a banda já fez diversas turnês pelo o país. Em uma das turnês pelo Nordeste, em 2003, passou por São Luis. HANGAR, que conta com Aquiles Priester e Fábio Laguna, ambos ex- integrantes do Angra, está em turnê nacional e iniciará a fase nordeste pela capital maranhense. O vocalista Humberto Sobrinho que esteve recentemente em Manaus, e fez um show Tributo ao Bon Jovi no no Red Bar no mês passado, é o frontman da banda, com uma voz marcante e um carisma excepcional.

À bordo de seu próprio ônibus e trazendo todo o equipamento de som e palco, o HANGAR apresenta algo nunca visto na cidade, para este gênero musical. Será realmente algo único para os fãs de rock.

O evento contará com a participação das bandas Voodoo Road e Hell Ride, vencedoras das seletivas Garage Full, e a Brutalian, tradicional banda local que fará seu retorno aos palcos com um grande show.

A agenda da banda em São Luis está corrida, acompanhe abaixo o que vai rolar na imprensa local:

Quinta:

10h - Entrevista para a TV Impar de O Imparcial On Line

12h - Entrevista ao vivo no Jornal do Maranhão 1º edição da TV Mirante

12h30 - Entrevista ao vivo no Programa Na Mira da Mirante FM

13h - Entrevista ao vivo no Programa Antenado da TV Difusora

18h - Matéria ao vivo para a TV Cidade

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INFAMY – QUARTETO DEATH METAL DE IMPERATRIZ – MA


Esse quarteto de Imperatriz-MA, foi formado em 2009 e mesmo com pouco tempo de atividade vem causando uma boa impressão em suas apresentações. O estilo é Death Metal técnico que agrada pelo peso e agressividade do som executado pela banda. As influências vão desde Necrophagist, Cannibal Corpse, Nile, Job For Cowboy, Torture Squad, Krisiun, Deicide e Trigger the bloodshed.

A INFAMY tem em sua formação:

Icaro Amaral (Guitar/Backing Vocal)

Ismael Ferreira ( Vocal )

Rodrigo Carvalho ( Drums )

Reinaldo (Bass)

Pra quem pensa que o Maranhão é a terra do Reggae, está perdendo o bonde da história. Tem Death Metal de qualidade por lá.

Contatos:
www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=4426191891510157861

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SEVENLANDS - HEAVY METAL DE SÃO LUÍS / MA




A SEVENLANDS foi formada em julho de 2010, em São Luis-MA, com o intuito de fazer um trabalho profissional e diferenciado. Com influências do Power, Prog e Heavy metal, a banda já se encontra fazendo a pré-produção de suas primeiras composições.A ‘’Logo’’ e Twitter layout foram desenvolvidos pelo renomado designer paulista Cleyton CSAtworks (Lean Van Ranna, German Pascual- NARNIA)

Com 3 semanas a banda fez seu primeiro show na seletiva para banda de abertura do show do HANGAR. O grupo apresentou um grande show com um set list cheio de grandes clássicos, entre eles: DIO, ANGRA, SONATA ARCTICA, STRATOVARIUS e MALMSTEEN.

A Sevenlands é formada por:

Fagner Limam – Voz,

Erlik Azevedo – Guitarra, Eduardo

‘’Kadu’’ – Baixo,

Jeferson Nogueira – Teclado

Rafael Soares – Bateria.

CONTATO :

Comunidade “SEVENLANDS”
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=104750497

Comunidade ‘’FAGNER LIMAM’’:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=76720013

Twitter SEVENLANDS:
http://twitter.com/Seven7Lands

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ENTREVISTA: VULCANO !!!


Prestes a embarcar para uma turnê na Europa, o Vulcano atravessa uma das melhores fases de sua longa e invejável trajetória. Formada em 1981 e oriunda de Santos, a banda passou por Goiânia no último dia 18 e, tivemos a oportunidade de bater um papo com Zhema Rodero, fundador e hoje guitarrista do Vulcano, além de uma das maiores lendas do heavy metal nacional. Com um vasto conhecimento de causa, Zhema falou sobre a história da banda, os últimos discos, a polêmica saída do vocalista Angel e sobre o cenário da música extrema no Brasil nos anos 80. Tudo com muitos detalhes e curiosidades. A banda vem a Manaus para um show no dia 4 de setembro, na Quadra do Acadêmicos de Petrópolis. Confira agora a entrevista feita por Guilherme Gonçalves.

Guilherme Gonçalves: Não dá para começar nossa conversa sem destacar um dos fatos mais importantes na história e na trajetória de vocês, que é justamente o fato de o Vulcano ser considerado a primeira banda a tocar metal extremo na América Latina. Olhando para trás, qual a importância disso? Qual é o real significado disso para você?

Zhema Rodero: Essa importância veio depois de um determinado tempo. Quando a gente começou a fazer isso em 1983, 1984, ninguém tinha noção do que seria 2010. (risos) Então, eu comecei a perceber essa importância só no final dos anos 90. Foi aí que eu comecei a ler algumas entrevistas, surgiu também a internet. Pude perceber que o Vulcano teve uma importância muito grande. Poxa, eu fico muito orgulhoso de ter participado da cena, de ter ajudado a construir a cena. Mas é uma noção que eu fui ter só no fim dos anos 90 para começo dos anos 2000. Talvez até pela espontaneidade daquela época.

Pensando ainda nesse começo do heavy metal no Brasil, que nascia no início da década de 80, os primeiros shows, festivais, coletâneas... O que chegava ao Brasil? O que já dava para ouvir? Vocês do Vulcano estavam escutando o quê lá de fora?

Chegava o mainstream. Chegava muito AC/DC, Led Zeppelin, Kiss, Van Halen, as bandas normais do mainstream da época. Só que tinha uma banda, que também já estava ficando grande, que era o Motorhead. Acho o Motorhead um divisor de águas. Eu gostava muito de Black Sabbath e de Motorhead. Aí quando eu vi o Venom pela primeira vez... (risos) Falei: “Caramba, é isso!”. Então, Motorhead, Black Sabbath e Venom são as bandas que influenciaram o Vulcano a fazer o som que faz até hoje. Hellhammer veio um pouco depois.

E as bandas nacionais? Tinha alguém que também já estava fazendo um som parecido ou era basicamente rock’n'roll e heavy metal tradicional?

Metal extremo era mais difícil de encontrar. Havia só algumas bandas. Tinha o pessoal do SP Metal, o Centúrias, o Abutre. O próprio Korzus, que na época era mais light. Então, esse pessoal do SP Metal era, vamos dizer assim, o que a gente conhecia de brasileiros fazendo rock’n'roll. Fora aquele pessoal um pouquinho mais conhecido, que era o Made in Brazil, Patrulha do Espaço, o Tutti-Frutti, que já tinha se dissociado da Rita Lee. Esse era o cenário. O pessoal do SP Metal fazia um heavy metal bem tradicional, à lá Judas Priest. Já a gente tinha uma outra linha. Era até um pouco difícil de compatibilizar nos mesmos shows essas bandas.

Você comentou do “Live!”, e sobre esse disco, em especial, vocês na época já percebiam que se tornaria um clássico ou o reconhecimento veio só depois, assim como foi com a banda? Como ele ajudou a construir e fortalecer a cena e o que ele representa hoje?

O “Live!” foi o disco que fez o Vulcano ser conhecido não só no Brasil, mas também no exterior, posteriormente. O “Live!” tem uma história interessante. Esse pessoal que tocava em São Paulo, essas bandas de heavy metal tradicional que mencionei, tinham projetos de shows, mas o Vulcano, por ser de Santos, nunca conseguia tocar. Era difícil. A banda não conseguia entrar em São Paulo. Tocamos em um ou outro show feito pelo Celso Barbieri. Ele que levava a gente para São Paulo. Só que no interior do estado, a gente tocava bastante. Daí eu tive a seguinte idéia: já que eu não consigo tocar em São Paulo, eu vou gravar um disco ao vivo e vou colocar lá para a turma ouvir. (risos) E foi o que eu fiz. Fomos em Americana, gravamos o “Live!” e colocamos lá. Ele foi um verdadeiro estopim. Eu não esperava nada. Esperava, em seguida, no máximo, fazer um álbum de estúdio. Mas ele se tornou um ícone. Não é um disco bem gravado e, até de certa forma, tosco. Só que virou um ícone. Tanto aqui como lá fora. É um negócio impressionante, foi um fenômeno.

Analisando o que veio a se configurar a cena heavy metal no Brasil pouco tempo depois, podemos perceber o surgimento de três grandes pólos, cada qual com sua banda expoente em potencial, por assim dizer. Em São Paulo, em Santos, o Vulcano. No Rio de Janeiro, o Dorsal Atlântica, e, em Minas Gerais, o Sarcófago. Claro que cada local tinha várias outras bandas, mas são os principais expoentes.

Como era o intercâmbio e as relações entre esses pólos e as bandas?

Quando o Vulcano começou e, pouco tempo depois lançou o “Live!”, eu descobri que no Rio tinha o Metalmorphose e o Dorsal Atlântica, que na época fizeram aquele split, o Ultimatum. Logo em seguida, eu escrevi uma carta pro Carlos Vândalo e nós tivemos uma grande amizade, que durou anos. Tanto que nós fizemos vários shows. Vulcano e Dorsal fizeram muitos shows, muito mais do que Vulcano e Sepultura, por exemplo, que fizeram 3 ou 4 shows juntos, no máximo. Vulcano e Dorsal Atlântica tocaram juntos até o fim do anos 80, quando o Vulcano parou. Depois veio o Sarcófago. Em relação ao Sarcófago, quem tinha muita amizade com o Wagner Antichrist era o nosso guitarrista na época, o Zé Flávio. Ele ia para Minas Gerais, ficava na casa do Gerald, do Wagner. Mas Vulcano e Sarcófago faziam coisas diferentes. O Sarcófago veio um pouquinho depois. Eram propostas diferentes. Em Santos, na época, havia bandas de rock'n'roll mesmo. Hard rock e rock’n'roll. Quase não havia uma cena e o Vulcano era, de longe, a banda mais extrema da época. Aliás, durante muito tempo, Santos foi um lugar mais conservador. Agora não, lá tem muita banda de metal extremo. Depois de um hiato de quase 15 anos, o Vulcano voltou e lançou dois discos: “Tales From The Black Book”, em 2004, e “Five Skulls And One Chalice”, em 2009.

Quais são as características dos dois? São álbuns com a velha pegada do Vulcano, que agrada os fãs mais antigos? Têm também novos elementos paraa apresentar uma banda revigorada e pronta para conquistar novos adeptos?

O “Tales From The Black Book” já tem seis anos. Acho que ele é uma re-leitura. Não, re-leitura não. Acho que é uma palavra esquisita e que não se encaixa. O “Tales...” é uma continuidade do “Bloody Vengeance”(1986), na minha opinião. Se não tivéssemos feito o “Anthropophagy”(1987), teríamos feito o “Tales...”. Não que as músicas sejam daquela época, mas o clima para compor foi o mesmo. Quem ouviu, gostou, e quem ouvir, vai gostar. Ele tem pegada e composições bem anos 80, mesmo sem ser proposital. Mesmo após tanto tempo parado, foi algo que não se perdeu. Já o “Five Skulls...” é um pouquinho diferenciado. Ele é um “Tales...”, só que aprimorado. Ele é mais pro thrash metal. Tem muita pegada de guitarra, muitos solos. Infelizmente, a gravação da voz não ficou muito legal. Acho que ficou estranha. Todos que ouvem também percebem alguma coisa estranha na voz. Realmente não ficou muito boa, mas é um disco legal, no geral.

No começo do ano, a banda anunciou a saída do Angel, lendário vocalista do Vulcano, e a entrada de Luiz Carlos Louzada. Qual foi o motivo dessa modificação tão significativa na formação?

O Angel já vinha tendo problemas e dificuldades familiares havia uns três ou quatro anos. Não foi e não vinha sendo uma boa época para ele. Além disso, ele é tatuador e as “vendas” também vinham caindo. Devido a isso, ele meio que se isolou e precisou dar um tempo. A banda deixou de ser prioridade para ele. Fazia uns dois anos que o Vulcano não fazia show por conta disso. Quando pintou a oportunidade da turnê na Europa, agora em novembro, perguntei se dava para ele e a resposta foi negativa. Avisei, então, que chamaria o Luiz Carlos pro posto. Depois de um tempo, ele até tentou voltar, mas o Luiz Carlos já estava integrado e fazendo shows e tive que falar que não dava mais.

Hoje em dia, depois de tanto tempo na cena, você ainda continua ouvindo e procurando coisas novas? Gosta do que tem surgido e ainda ouve o que chega para você?

Gosto! Tem muita coisa boa. Só que não procuro mais, porque as coisas chegam. (risos) Pelo fato de ser do Vulcano, sempre recebo muito material. Sem falar na internet. Do Brasil, eu ouço quase tudo. Tudo o que me mandarem eu vou ouvir e vou guardando na garagem, porque já não cabe mais em casa. É muito material que chega, mas já ouvi todos. Uma coisa que tem me chamado a atenção é a cena do Paraguai. É uma cena que eu não conhecia, mas que tem umas bandas muito legais. Tem uma tal de Caceria, Violent Attack, tem umas quatro bandas muito boas. É um thrash metal old school, bem oitentão, cantado em castelhano e tal! (risos)

Uma curiosidade: o Vulcano acompanhou de perto o surgimento e o crescimento do death, do thrash e do black metal. Você considera que o Vulcano toca o quê? Nos anos, 80 a banda era chamada de quê?

O Vulcano começou como black metal. Já tinha a música e o disco do Venom e o Angel, se você prestar atenção e ouvir no “Live!”, fala muito “black metal! black metal!”. (risos) Então, a gente foi considerado black metal. Mas, na verdade, eu nunca achei que o Vulcano foi uma banda de black metal. Sempre achei que a banda foi death metal, que nunca abusou de vocal gutural e nem abaixou a afinação. Sempre tocamos em “Lá”, 440 Hz. A pegada eu acho death metal. Já as letras, sim. As letras são black metal. A capa do “Bloody Vengeance” (1986) também contribuiu muito para a banda ser considerada black metal. A capa, na época, chocou a Europa. Tanto quelá, depois de um tempo, saiu com outra capa, não é aquela com a igreja pegando fogo (risos).

Matéria: Guilherme Gonçalves
Fotos: Eder “Caverna” Sales

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10/08/2010

INGRESSOS 2º LOTE - VULCANO‏




INGRESSOS:

2º Lote R$ 20,00 (do dia 01 de agosto ao dia 31 de agosto)
DO DIA 01 AO DIA 04/09: R$ 30,00

Participação das bandas: Dark Serinity, Evil Syndicate e Infection
Local: Quadra Acadêmicos de Petrópolis às 21:00hs
Endereço: Rua Raquel Souza, Petrópolis – Em frente ao posto DNP
Linhas de ônibus: 519, 601,609, 610

PONTOS DE VENDAS:

Com as bandas que farão pré-show
Infection: www.myspace.com/bandainfection; bandainfection@gmail.com
Evil Syndicate: http://www.myspace.com/evilsyndicate
Dark Serenity: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=51892749

Loja Street Company – AV. Leonardo Malcher, Centro
Loja Soturna – R. Henrique Martins, centro (Shopping Popular, loja 16-a, 1º andar)
Afrânio Tattoo – R. Valério Botelho de Andrade, São Francisco
Trinity Cyber Point – AV. Silves, Raiz
Estúdio Apache – R. Urucará esq. Com a AV. Codajás, Cachoeirinha
Bar do Cabelo – AV. Rodrigo Otávio, Coroado I

CONHEÇA A HISTÓRIA DO VULCANO
Site: http://www.vulcanometal.com
Myspace: http://www.myspace.com/vulcanobrazil

VÍDEOS:
Vulcano em Cuiabá/MT

http://www.youtube.com/watch?v=-5nssG4feOI

Vulcano em São Paulo
http://www.youtube.com/watch?v=DeTmbVGJTns

Violent Records: http://violentrecs.blogspot.com/

APOIO:

RÁDIO VERTICAL –
WWW.radiovertical.com
COGUMELO DISCOS E FITAS – WWW.cogumelo.com
A FERRO E FOGO BLOG - http://aferroefogometalrock.blogspot.com
PEGAZUS METAL - www.pegazusmetal.com
WEB RADIO METAL MILITIA - www.metalmilitia.com.br
METAL REUNION WEB ZINE - www.metalreunionzine.blogspot.com
MANIFESTO ROCK - www.manifestorockunderground.blogspot.com
PROGRAMA ROCK DE SUBÚRBIO – RÁDIO A VOZ DAS COMUNIDADES, 87,9 MHZ
TODA QUARTA-FEIRA DAS 16H ÀS 17H


Thony Sacrifice
Fly Kintal Zine/Underground Brasil Distro
Fuck Off.!.Produções
Programa Porrada Vertical
pancadavertical@hotmail.com

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Mark Chapman, o assassino de John Lennon pede liberdade







Mark Chapman, o assassino do ex-Beatle John Lennon, teve a sua audiência de condicional adiada nesta terça-feira, informou a agência de notícias AFP. Chapman, seria ouvido pelos membros da comissão de liberdade condicional, a New York Division of Parole. Segundo o porta voz da comissão, Mark Chapman foi informado do adiamento de sua audiência para o mês que vem. O porta voz ainda completou dizendo que os membros da comissão aguardam novas informações para que o registro do caso esteja completo.

Esta é a sexta vez que ele apela para obter a condicional, a primeira foi em 2000, e as outras foram em 2002, 2004, 2006, 2008. O assassino cumpre pena na prisão de segurança máxima Attica Correctional Facility, em Nova Iorque. A viúva de Lennon, Yoko Ono, deu uma declaração na semana passada se posicionando totalmente contra a liberação do assassino do marido.

Mark David Chapman (hoje com 55 anos) assassinou John Lennon com cinco tiros em frente ao edifício Dakota, em Manhattan, no dia 8 de dezembro de 1981. Ficou parado junto a cena do crime, até a polícia chegar, no bolso do casaco as autoridades encontraram o livro “O Apanhador no Campo de Centeio, do escritor J.D. Salinger, onde estava grifado a página do capítulo 27. Chapman dizia ser Holden Cawfield, o personagem central do livro.

A trágica história do assassinato de John Lennon por Chapman, já rendeu várias obras literárias, assim como películas na telona. O filme Chapter 27,escrito e dirigido por J.P. Schaeffer e protagonizado pelo ator e vocalista da banda 30 Seconds to Mars, Jared Leto, retrata os três dias que antecedem o trágico e fatídico desfeixo. E Lennon Naked, cinebiografia de que mostra o músico entre os anos 1967 a 1971, quando seu primeiro casamento acaba; o primeiro encontro com Yoko Ono; a morte do seu empresário Brian Epstein e o fim dos Beatles.

Para o bem da humanidade, Mark Chapman deve ficar preso por mais 50 anos, ele nos tirou um dos maiores mitos do rock n´roll. Um homem que pregou sempre a paz e o amor entre todos, e fez uma geração inteira sonhar e impunhar uma guitarra nos presenteando com belas canções. Libertar esse psicopata seria um desrespeito a imagem de John Lennon. Se a moda pegar, logo veremos Charles Manson e Chapman, tomando café na 5ª Avenida tramando matar quem sabe Bono Vox.

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LIGA ESPORTIVA - PROGRAMA DE ESPORTE ESTRÉIA NA WEB RÁDIO VERTICAL !!!


Quem disse que Esportes e Rock n´ Roll não combinam??

Estréia terça feira dia 17/de AGOSTO, o programa que vai sacudir a crônica de esportes em Manaus.

"PROGRAMA LIGA ESPORTIVA"
O PROGRAMA QUE ROLA A BOLA E TOCA MÚSICA

Debates, Matérias, Notícias, com profissionalismo, imparcialidade, descontração é claro muito, mas muito ROCK N´ ROLL. Um programa que aborda e divulga todas as modalidades esportivas de Manaus, do Brasil e do Mundo.

Apresentação: Marcelo Augusto, Cláudio Paes e Sandro Nine.

IMPERDÍVEL – SE LIGUE NA LIGA !!!!

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DESABAFO !!!


Nasci em Manaus, bem na fronteira do bairro da Raiz com Petrópolis, joguei bola no campo do Penarol, pesquei (faz tempo) no Igarapé do Quarenta, dava um de mateiro nos terrenos da UFAM, que foi a primeira universidade do país, sendo fundada em 1909, pelo senador Arthur Virgílio Filho, temos o segundo melhor português falado do Brasil, e muito próximo ainda da UFAM, um dos maiores Pólos Industriais do Brasil, chamado Zona Franca de Manaus, MANAUS teve o 4º maior PIB do País, além de ter tido o 4° PIB Nacional, Manaus foi o 1º PIB per capita e a 3ª cidade mais rica do Brasil.

Já vi por aqui,Faith No More, White Stripes, Scorpions, Hellowen, Alanis Morissette, Iron Maiden, sem falar nos Festivais de Ópera e Cinema – só algumas lembranças básicas. Temos ai o Jungle Fight que foi criado em 2003, que é um dos maiores eventos de luta do planeta, com eventos fora do país. Festival de Parintins realizado em junho, sendo que sua parte de preparação é feita em Manaus. Tenho a honra de ter aos meus olhos à hora em que quero meu Teatro Amazonas. Posso passear pelos Encontros das Águas. Posso ir a Anavilhanas ou Mariuá, que são os maiores arquipélagos fluviais do mundo. Posso sinceramente, respirar o ar mais puro e cobiçado do universo. Posso ainda ser urbano e interiorano, num só lugar.

Mas vocês sabem o que tem me irritado esses dias? Por que Zeca Pagodinho é melhor do que Paulo Onça? Por que Arlindo Cruz é melhor que Chico da Silva? Por que Fresno ou NX-Zero são melhores que Banda Essence, Casulo ou Espantalho? Por que paga-se mais caro para Ana Carolina do que para Márcia Siqueira? Por que tudo isso que é de fora, toca muito mais nas rádios do que as coisas daqui? Por que o sushi é mais gostoso que o Tambaqui? Por que tudo que se vende em Manaus como show ou programação cultural, se vende com nomes de outros estados, como: A Noite Carioca, Jogo Duro da Bahia, A noite Paraense, a Banda cover do U2 de São Paulo – Por que Inimigos da HP é melhor que Cuca Fresca? O reboleixo (nem sei escrever isso), até isso confundem, meu Deus, por que axé é melhor que boi-bumbá? Por que Tururí é mais barato que abadá? // Gente!!! Não confundam arte com entretenimento, várias vertentes da diversão pegaram carona e hoje moram no mesmo endereço da musica, sejamos coerentes pelo menos. Eu não vou pagar caro pra fazerem meu ouvido de fossa nem minha cultura e minha terra de papel higiênico! Para os manauenses que não querem ser Manauenses, já fomos pequenos, hoje, somos nós.

Que não nos fechemos para o mundo e outra culturas, que não nos fechemos principalmente para a nossa gente. Vamos celebrar nossa cultura! Está quase tudo morto enterrado agora, mas vamos celebrar!!!

Por Rhenno Magalhães (Guitarrista da banda Radioativa)

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