A história da infâmia. Mostrando nosso folclore. O mundo dos capangas, do caboclo sanguinário, do estupro, do punhal, dos cavalos esqueléticos, do truco, da pinga.
A estrada do banditismo brasileiro faroeste. Nova expressão, a fala cabocla. Música caipira narrando a lenda que é o próprio filme. Todos os lugares incomuns do filme de cowboy do cinema poeira. Um sopro sobrenatural, marca registrada, cruza todo filme.
A SINA DO AVENTUREIRO (1957/58), é o primeiro longa metragem, escrito e dirigido por José Mojica Marins, o lendário e internacionalmente reconhecido criador do personagem “Zé do Caixão”. Embora não pertença ao gênero que o consagrou, “A Sina do aventureiro” é um faroeste caboclo, na tradição mais ampla dos filmes rurais de aventura. O intuito de dialogar com um dos gêneros mais populares do cinema, aponta o que a direção significa para Mojica: comunicação direta com o público. Daí ser o próprio cinema seu universo de referencias, antecipando em pelo menos uma década a corrente contra- cultural dos cineastas ditos marginais, marcada pelo culto aos filmes de cinema.
Em A SINA DO AVENTUREIRO, não há meios tons, sutilezas ou perfumaria. Tudo se passa como se o cinema fosse um território a ser constantemente violado. Mojica assina não só o argumento, a direção e o roteiro como também a decupagem. Esse destaque soa estranho, mas faz sentido: corresponde à ambição do cineasta em apossar-se da linguagem abrindo veredas e clarões com a violência convicta que é própria apenas daqueles espíritos originais, para quem a criação não é circunstancia, mas caminho sem volta.
Titulo: A SINA DO AVENTUREIRO
Diretor: José Mojica Marins (Zé d Caixão)
Genero: Ficção,
Ano:1958
Infos: 35 mm, P&B, 88 min, longa-metragem
EXTRAS: Fotonovela do filme, matérias de lançamento e cartazes originais
Edição limitada contendo fotogramas originais colecionáveis de filmes clássicos de José Mojica Marins, o “Zé do Caixão”.
A estrada do banditismo brasileiro faroeste. Nova expressão, a fala cabocla. Música caipira narrando a lenda que é o próprio filme. Todos os lugares incomuns do filme de cowboy do cinema poeira. Um sopro sobrenatural, marca registrada, cruza todo filme.
A SINA DO AVENTUREIRO (1957/58), é o primeiro longa metragem, escrito e dirigido por José Mojica Marins, o lendário e internacionalmente reconhecido criador do personagem “Zé do Caixão”. Embora não pertença ao gênero que o consagrou, “A Sina do aventureiro” é um faroeste caboclo, na tradição mais ampla dos filmes rurais de aventura. O intuito de dialogar com um dos gêneros mais populares do cinema, aponta o que a direção significa para Mojica: comunicação direta com o público. Daí ser o próprio cinema seu universo de referencias, antecipando em pelo menos uma década a corrente contra- cultural dos cineastas ditos marginais, marcada pelo culto aos filmes de cinema.
Em A SINA DO AVENTUREIRO, não há meios tons, sutilezas ou perfumaria. Tudo se passa como se o cinema fosse um território a ser constantemente violado. Mojica assina não só o argumento, a direção e o roteiro como também a decupagem. Esse destaque soa estranho, mas faz sentido: corresponde à ambição do cineasta em apossar-se da linguagem abrindo veredas e clarões com a violência convicta que é própria apenas daqueles espíritos originais, para quem a criação não é circunstancia, mas caminho sem volta.
Titulo: A SINA DO AVENTUREIRO
Diretor: José Mojica Marins (Zé d Caixão)
Genero: Ficção,
Ano:1958
Infos: 35 mm, P&B, 88 min, longa-metragem
EXTRAS: Fotonovela do filme, matérias de lançamento e cartazes originais
Edição limitada contendo fotogramas originais colecionáveis de filmes clássicos de José Mojica Marins, o “Zé do Caixão”.
Essa é a "PRAGA" do dia para vocês leitores.
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