18/05/2010

Mark Lanegan, a lenda do grunge fará shows no Brasil


A notícia da vinda de uma das lendas do movimento grunge, foi dada pelo jornalista Lúcio Ribeiro por meio do seu blog Popload. Lanegan, vai se apresentar na 3ª versão do festival Popload Gig, que acontecerá em São Paulo, no dia 24 de junho na casa noturna Comitê, antigo Avenida Club, e contará com as bandas Girls e Men.

Mark Lanegan, foi vocalista dos Screaming Trees e passou por bandas como, Queens of the Stone Age e Gutter Twins (em parceria com o vocalista do Afghan Wings, Greg Dulli) ultimamente vinha fazendo shows com a cantora Isobel Campbell, divulgando o disco “Ballad of Broken Seas”

A avalanche de shows que assola o Brasil no meses de maio e junho, é uma prova que o Brasil além de país do carnaval e do futebol, também é o país do indie rock.

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Necroblood é uma das atrações do 2º Zona Leste Rock Festival de 2010




Na ativa há 2 anos,a Necroblood, faz um Trash-Groove Metal, com influências de: Testament, Lamb of God, Pantera e Matanza. A banda começou fazendo covers no estilo new metal, mas de uns tempos pra cá, trabalha apenas o seu material próprio, tendo inclusive um single, “Filhos de Manaós”, que pode ser baixado no www.myspace.com/necroblood66.

Segundo um dos vocalistas, Augusto Severo, as letras falam de política, passionalidade e muita fúria direcionada. “Nós, sentimos na pele as dificuldades de tocar nosso o repertório autoral, pois Manaus é a cidade dos covers, mesmo assim, é gratificante ver que tem pessoas que escutam nosso som e se divertem” disse o vocalista.

A banda é formada por: André Baco na Guitarra, João Paulo e Augusto Severo nos Vocais,Ramiro no Baixo e Ricardo Capeta na Batera. A Necroblood será uma das atrações,no próximo Zona Leste Rock Festival que acontece domingo dia 30/05 no Pitt Bull Lanche Rock,ao lado da Infâmia, Roodie, Seaside e Underflow. É só chegar lá e ver os caras ao vivo.

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Mudhoney toca na Virada Cultural em Sampa


Em maio, o Mudhoney, um dos mais importantes remanescentes da cena grunge de Seattle, estará de volta ao Brasil para uma pequena turnê. A banda aproveitou a passagem pela Virada Cultural Paulista (evento organizado pela Secretaria de Cultura de São Paulo), e agendou mais um show ,na casa noturna Clash Club em Sampa. Já é a quarta vez que os americanos vem ao país, e os fãs vão poder ouvir o set list do seu mais recente disco “The Luckies Ones”, lançado em 2008. Segundo o vocalista Mark Arm, o disco foi gravado em 3 dias, e contém a energia visceral do começo de carreira.

A abertura ficou a cargo do Vespas Mandarinas, nova banda do guitarrista Chuck Hipolitho, ex-Forgotten Boys. Além da apresentação no Clash Club, o Mudhoney toca no interior paulista, nas cidades de Mogi das Cruzes e São José do Rio Preto, um presente ao público, que poderá ver o show na faixa, um exemplo a ser seguido pela Secretaria de Cultura aqui do Amazonas, que só oferece pão e circo, regado a Boi Bumbá, Axé shit e Pagode.

É bom a galera de Manaus se ligar nas promoções das passagens áreas, pois ver o Mudhoney, de grátis, além de ser um show histórico, é uma oportunidade em um milhão de ver os verdadeiros fundadores da cena de Seattle.

O Grunge está morto, mas o Mudhoney não !!!

Quem ainda não saca o som do Mudhoney, Manifesto Blog aconselha baixar o CD “Here Comes The Sickness: The BBC Recording Live, confira , pois vale a pena !!!

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Editorial - Todo Mundo Investe




Estreamos o editorial do Portal Nagulha para discutir um assunto polêmico e que dá muito “pano para manga” sempre que mencionado: a relação entre as bandas independentes e os festivais. Esse texto já foi divulgado antes pelo Portal Dosol, mas creio que o assunto ainda esteja bem quente pra ser discutido aqui.

Num ano de crise como o que passamos, tem ficado cada vez mais evidente qual é o papel de um festival indie e das bandas que deles participam, até porque é fato de que sem bandas não tem festival. Falo isso com muita propriedade e com muita kilometragem no assunto, afinal jogo dos dois lados: como banda e como produtor de um festival indie. Além de promover 7 edições do Festival Dosol e mais umas 20 edições de festivais menores ainda rodei o Brasil visitando cenas e compartilhando experiências tanto tocando como no público. Sei bem do que vou falar.

A primeira coisa que tem que ser desmistificada é que bandas independentes invariavelmente pagam para tocar em festivais. Isso é preguiça de quem não quer fazer sua parte dentro da roda que move o rock alternativo e adjacências. Existem diversos festivais que dão ajuda de custo volumosa (pelo menos metade deles) para as bandas chegarem na região do show. Cabe a banda potencializar essa ajuda com tours, outros shows, merchadising e coisas do tipo. Saber se programar é praticamente uma lei nesse mercado ainda em construção é magro de orçamentos.

Na Europa isso é muito mais corriqueiro que aqui. Por lá uma pequena banda que toca no palco 3 do Glastonbury por exemplo tem a mesma (ou se não menor) ajuda do que as bandas nacionais por aqui. A diferença é que lá essas bandas estão em tours extensas, passando vários meses na estrada e montando um mapa viável para se divulgar. Como 99% das bandas nacionais são bandas “de fim-de-semana” a coisa complica. Só que é mais fácil culpar o vizinho pelo mal cheiro, do que olhar a própria privada.


Quando um festival é de pequeno ou médio porte e não pode pagar para sua banda chegar no local do show, lembre-se que existem uma dezena de outros custos para a sua participação acontecer. Fiz uma conta rápida e básica para ver quanto uma banda (de quatro pessoas) custa para um festival sem contar com ajuda de custo para chegar no mesmo:

Alimentação: 100,00
Hospedagem: 200,00
Translado: 150,00
Despesa no show (camarim, bebida): 60,00

Só nesses itens a brincadeira já dá mais de R$500,00 e não estamos nem colocando o investimento de marketing do festival para promover a banda, dentre outros itens mais difíceis de calcular. A maioria dos grupos que reclama não consegue fazer R$500,00 de bilheteria nem dentro de casa, imaginem fora.

É preciso ter a noção de que festivais independentes também se pagam do bolso para acontecer. Não tenho os dados, mas aposto minha mão direita como mais da metade dos festivais da ABRAFIN, por exemplo, foram deficitários em 2008 (mesmo com patrocínios em alguns casos). Nem por isso deixarão de ser realizados em 2009, 2010 e por aí vai. Um investimento pesado e que não está sendo levado em consideração na hora de uma análise mais fria (e até irresponsável de alguns fanzines virtuais internet afora). Então chegamos a conclusão que todo mundo investe para que o rock possa acontecer, certo?

Claro, existem festivais que estão pseudo-interessados na “cena” da sua cidade e da sua região e mesmo com verbas volumosas captadas terminam sem ajudar em nada (ou em quase nada) os artistas independentes, o que é uma grande sacanagem. Agora uma coisa é certa: se você é banda e aceita essa condição (e às vezes vale a pena aceitar) é porque concorda com ela. Depois não adianta chorar. Produtores, músicos, jornalistas e festivais “malas” estão espalhados mundo afora como em qualquer outra atividade. Humanos são seres difíceis mesmo, já dizia meu ídolo Leonardo Panço, do ótimo grupo punk carioca Jason.

Uma distorção que tem acontecido muito é tratar um festival de música independente como se ele fosse um potencial contratante de bandas, quando na verdade um evento com essas características é uma plataforma para que as bandas busquem mercado dentro das cidades. Em alguns casos, de bandas médias já consagradas e com um bom público dentro do mercado, podemos até considerar os festivais como contratantes, mas essa realidade só se aplica a 1% do universo de bandas existentes no Brasil. Uma exceção que justifica a regra.

Uma coisa é certa, banda tem que ter música boa, tem que ter um network, diferencial, ser empreendedora dentro da sua região, ter tempo para o projeto, estar envolvida com a cena local em todos o sentidos e ter noção de como as coisas funcionam. Se não for desse jeito o projeto não sai do canto e aí você vai ter que escolher entre relaxar e trata-la com um grande hobby sem pretensões ou entrar na roda de quem quer por as coisas para frente. Como eu já disse antes, depois não adianta chorar!

Vamos ao trabalho!

http://nagulha.com.br/editorial-todo-mundo-investe/

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Canal Multishow exibe Documentário dos Rolling Stones em junho


Se você é fã dos Stones, é bom ficar ligado. O canal Multishow exibe com exclusividade no dia 4 de junho, às 23h, o documentário “Rolling Stones, Exile On Main Street”, com direção de Stephen Kijak.

O documentário mostra um período polêmico da banda, que nessa época (1969) era acompanhada por modelos, artistas, músicos junkies e traficantes. A película serve para aquecer o relançamento do álbum Exile on Main Street, previsto para o dia 22 de junho.

Imperdível !!!

Dia: 4 de junho

Horário: 23 h Canal Multishow - 42 Sky

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