27/12/2010

Balanço Coletivo Megafônica 2010 (PA)


O Ano de 2010 foi um ano prolífico. A Megafônica provou ser um agente fomentador da cena, não só trazendo grandes nomes da musica independente como Nevilton (PR), mas também promovendo a circulação de bandas locais que começam a despontar, mostrando a nova cara do Rock paraense.

No Festival Quebramar, os poderosos do Paris Rock e os badalados The Baudelaires, mostraram serviço, fazendo ótimos shows e angariando novos fãs em Macapá. Teve a Terça Acústica no pub Garota da Brás, em que as bandas puderam mostrar uma nova roupagem em suas musicas: Destaque para o La Orchestra Invisível que se encaixou perfeitamente nessa proposta. Teve também O Megafônica Especial The Beatles, que mostrou as bandas agenciadas tocando os clássicos do quarteto de Liverpool, numa noite inesquecível.

Mas a maior vitória do ano foi o Primeiro Festival Megafônica, que reuniu um cast de primeira: Tereza, Brow-Há, Minibox Lunar, Black Drawning Chalks, e até o Argentino Projecto Gomez. Ainda teve o Pocket Show Megafônica e uma Mostra de Curtas e Docs no Cine Olímpia. Saldo do Festival: Super Positivo.

Ainda nos destaques do ano: Dharma Burns no Grito Rock Cuiabá e Brasília, e de quebra o V Festival Se Rasgum, junto com a Paris Rock. Esse também foi o ano dos “Bauds” que tiveram seu ábum School Days eleito um dos melhores de 2010, no blog Warehouse. Teve Vinil Laranja no GR Rondônia, além do merecido destaque no Compacto Rec de Dezembro. Que venha 2011 com muitas novidades !!!


Por Camila Macêdo

Contato:

http://megafonica.blogspot.com/p/contato.html

Leia Mais

Uma Experiência Coletiva


Nos últimos quatro anos uma experiência vem se realizando em Manaus. É a experiência da construção coletiva de integração de diversas linguagens artísticas em um ideal de fomento à cultura. Assim se dá o processo de desenvolvimento do Coletivo Difusão. Jovens artistas unidos na construção das condições de desenvolvimento do próprio trabalho rompendo as amarras da dependência aos poderes que regem as relações de trabalho e produção.

Uma experiência nesse sentido só é possível por meio do diálogo, da convergência e da aproximação com os diversos agentes culturais na cidade, transitando entre os mais diversos meios, tendo como o foco principal o público.

Em seus quase cinco anos de atividade, as ações do coletivo pautaram – se sempre pelos princípios de integração das artes, da valorização da identidade regional e da ocupação das lacunas criadas no vácuo das políticas públicas dos gestores culturais, gerando dessa forma, experiências inovadoras, exercícios estéticos e novas formas de linguagem que conectam Manaus á produção cultural de vanguarda.

Como não poderia deixar de ser, o Coletivo Difusão realizou nesse mês de dezembro a quarta edição do Até o Tucupi, transformando – o em festival, agregando em torno dessa experiência atores e entidades que de outra forma não dialogariam.

Em nosso caminho entre erros e acertos o que queremos com essa ação, que pretende – se inserir no calendário cultural da cidade, é a integração e a difusão das mais nobres formas de diálogo cultural com os habitantes desta imensa e cosmopolita metrópole amazônica



Matéria publicada na 2ª edição (Dezembro) da revista Intera

Contatos:

revistaintera@gmail.com
Twitter: @revistaintera
Fone: (92) 9110 – 1198



Leia Mais

Exclusivo!!! Manifesto Rock entrevista Marcelo Nova na passagem de som no Vitrola Music Hall



Falar ou escrever sobre Marcelo Nova é sempre reinventar o ídolo, é exaltar a figura ímpar do rock brasileiro em cada palavra, parágrafo, vírgula, acorde e etc. Marceleza é a rebeldia da genialidade pulsante, seja no Camisa de Vênus ou em sua brilhante carreira solo. É a esculhambação em pessoa, uma metamorfose ambulante sem papas na língua, contra o marasmo e a farsa do “mainstream” nacional.

O músico passou por Manaus no inicio do mês de dezembro para uma apresentação no Vitrola Music Hall, que lavou a alma dos fãs que há tempos não o via sozinho no palco (longe das festas “Plocs”, que mais parece uma reunião de mortos vivos fracassados, com a voz de melaço do Leoni, a pança do Léo Jaime, Ritchie se esgoelando pela Menina Veneno e o Paulo Ricardo atirando pra tudo que é lado, pra ver se algo dá certo)

A equipe do Manifesto Rock Blog esteve no Vitrola para uma entrevista (na verdade uma rápida conversa, pois o músico reclamou demais do calor infernal) e acabou registrando a passagem de som do músico, que mais parecia um pocket show particular, um momento histórico, era como está na sala de casa, tomando uma breja gelada e batendo um papo com Marceleza.

Acompanhado pela Oficial 80, Marcelo Nova fez um set em homenagem aos poucos fãs que ali se faziam presente. Nove músicas do repertório do show foram tocadas com a mesma atitude visceral de um artista em seu habitat natural, o palco.

Depois Marcelo recebeu os fãs para autógrafos, fotos e num breve bate papo falou sobre a decadência da MTV, ser produzido por Erick Bordon e a amizade com Raul Seixas.

Perguntado sobre a decadência da MTV Brasil, Marcelo foi cirúrgico em afirmar que o motivo da emissora ter chegado ao fundo do poço foram as saídas dos antigos VJs, Fábio Massari, Gastão Moreira, Astrid Fontenelle, Zeca Camargo (diretor de jornalismo na época) e recentemente Edgar Piccoli, isso contribuiu pra esse lixo de games – shows, novelas, comédia e pro jabá das gravadoras em promover, divulgar os “rosinhas coloridos” pra ganharem prêmios no
VMB (Vem Mais Bosta).

Sobre Raul Seixas, Nova afirmou que era uma convivência bastante alegre baseada nas afinidades que tinham. Segundo ele, era um relacionamento entre irmãos de sangue, era tudo junto e misturado. “Raul dava pitacos nas minhas canções e eu nas dele, nós acendemos a fogueira do que viria a ser o disco "A Panela do Diabo” comentou.

Quando eu ia perguntar sobre Erick Bordon (vocalista do The Animals) ter produzido o Camisa de Vênus no disco “Quem é Você?”, Marcelo deu um sorrisinho bem sarcástico e disse: “Garoto, eu já te dei muita informação histórica por uma noite, agora tira logo as fotos que eu to com cansado, com fome e um calor dos caralhos, pode me mandar tomar no cú, mas vamos rápido”. Esse é Marcelo Nova, em seus melhores dias, irreverente, irônico, mas ao mesmo tempo um gênio.

Antes de se despedir de todo mundo, ele ainda mandou mais uma pérola: “Obrigado e me desculpem pela brincadeira, um dia vocês vão entender tudo isso”. Depois dessa, mandá - lo tomar naquele lugar está de bom tamanho.



Agradecimentos:

Ehud Abensur e toda a equipe técnica do Vitrola Music Hall, Alison Pow – Oficial 80


Por Sandro Nine

Fotos: Marcelo Augusto


Leia Mais

26/12/2010

Oficina de Teatro e Núcleo de Artes Cênicas do Coletivo Difusão‏


O Grupo Teatral Manjericão, do Rio Grande do Sul (RS), está em Manaus (AM) planejando atividades de teatro de rua na última semana do ano em parceria com o Coletivo Difusão.

Além de apresentações teatrais em ruas e praças diversas de Manaus e Itacoatiara, o grupo irá ministrar uma oficina nos dias 27, 28 e 29/12, de 14h às 17h, no Espaço do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sinttel) do Amazonas. As inscrições são por ordem de chegada, com limite para 25 pessoas.

O espetáculo “O Dilema do Paciente”, que o Grupo Manjericão traz a Manaus, está agendado para apresentação na praça do bairro Nova Cidade, no dia 29/12, às 20h. Outras apresentações em pontos diversos ainda serão confirmadas.

O Grupo Manjericão permanece em Manaus em proveito do encerramento do projeto Banzeirando, de que fazem parte. Ele e outros artistas de teatro de rua fizeram uma jornada teatral de 30 dias ininterruptos pelos rios da Amazônia, saindo de Porto Velho (RO). Em Manaus, ponto final do trajeto, o grupo fixou parceria com o Coletivo Difusão colaborando com a criação de um núcleo de artes cênicas na cidade.

O núcleo a partir de agora contrabalanceia um pouco as discussões do Palco Fora do Eixo, segmento cênico do Circuito Fora do Eixo (CFE), do qual o Coletivo Difusão faz parte. O Palco é um projeto nacional que quer potencializar e agregar os artistas e grupos independentes do Brasil, fomentando novos modos e processos de criação artística contemporânea.

A idéia é que o núcleo absorva os aspectos ideológicos da rede CFE, trazendo para a organização e discussão cênica manauara aspectos da economia solidária e da cadeia produtiva. Esta é a forma de organização que tem pautado nacionalmente as políticas culturais no âmbito federal. E provavelmente é a política que seguirá nos próximos quatro anos.


Informações:

(92) 3307-9570.
coletivodifusao@gmail.com
foradoeixo.org.br/coletivo-difusao

Fonte:
Cristiane Silva – (92) 8229-1275 / 9166-1377
Produtora Cultural / Editora de Vídeo e Colaboradora Manifesto Blog

skype: cristiane.editor

http://cristianeeditor.wordpress.com/

http://foradoeixo.org.br/profile/cristianesilva

http://www.facebook.com/cristianeeditor

Leia Mais

Toquem Rock !!!

Playmobils



Ter uma banda que produza e toque músicas próprias em Manaus é sinônimo de procura por dificuldades. Todos que resolveram enveredar por este caminho tem em comum a mesma reclamação: os bares preferem bandas “covers” e os eventos voltados para este segmento, são poucos. Mas, há três anos, esta história começou a mudar.

Mais precisamente em outubro de 2007, três músicos resolveram unir forças para organizar o “Toca Rock” e mudar este quadro. Integrantes da banda Playmobil, Carol Magnani (guitarra), Henrique Magnani (bateria) e Albemízio Junior (baixo e vocal) idealizaram um evento que primaria pelos trabalhos autorais. E é a partir daqui que estes músicos começaram a mudar o cenário independente local.

A proposta do primeiro evento para músicos autorais surgiu em parceria com o dono do bar Toca da Sinuca, Ricardo Mota. A banda já havia tocado um ano no estabelecimento, e o empresário pensou que seria uma boa idéia chamá – los novamente, mas desta vez com maior constância. A idéia do nome Toca Rock partiu de Albemízio, que juntou o nome do lugar ao estilo tocado pelas bandas que viriam a se apresentar durante o evento.

Fomentar o cenário independente local é o puro e simples objetivo do evento, conta Carol. “Nas 23 edições do Toca Rock durante três anos, acredito que apenas seis vezes aconteceram tributos. Nossa proposta é abrir espaço para o trabalho autoral manauara”, afirma.

E o público de Manaus aceitou bem o evento? Carol afirma que sim. Segundo ela ,existem muitas pessoas que vão a convite da banda, mas hoje, com o evento consolidado, muitas pessoas vão em qualquer Toca Rock, independente da banda que irá se apresentar. “Hoje já observamos que nem todos vão a convite das bandas, o evento evoluiu muito bem” revela.

Atualmente, a maioria das vezes são as bandas que procuram os organizadores para tocar, e não o contrário. Com a demanda, os Playmobil procuram unir estilos próximos nas apresentações, “até para não misturar muito os públicos”, conforme salienta Carol.

Toca Rock é um evento que traz muito som independente para os bons apreciadores tão ávidos por músicas novas.



Matéria publicada na 2ª edição (Dezembro) da revista Intera

Contatos:

revistaintera@gmail.com
Twitter: @revistaintera
Tel: (92) 9110 – 1198


Contato Toca Rock:

carolmobi@gmail.com

Leia Mais

Campanha DF5 - O Brasil quer ver seu Filme !!!


DF5 é uma distribuidora digital de filmes que disponibiliza seu acervo para exibições on-line e download mediante indicadores de público e fortalecimento da rede entre realizadores, exibidores e público, facilitando a circulação e o mapeamento de exibições não-comerciais cineclubistas no país.

Ao subirem os filmes para o site, os realizadores colocam automaticamente sua obra sob uma licença Creative Commons de exibição não-comercial. Em contrapartida, o exibidor preenche a “Ficha de Sessão” com informações sobre a exibição e indicadores de público. Assim, é possível criar um mapeamento de cada vídeo e de suas exibições em território brasileiro.

Os parceiros iniciais do projeto são a produtora Filmes Para Bailar e o Circuito Fora do Eixo, por meio do Clube de Cinema Fora do Eixo. Baseada em ideais cineclubistas de formação de público e no colaborativismo em rede, a DF5 é uma espécie de software livre em código aberto, o que possibilita que os participantes da iniciativa contribuam no caminho a ser trilhado e que o F5 sempre seja acionado.

Ajude a atualizar a idéia de circulação de obras audiovisuais no país. F5 !!!

Mais informações: www.df5.com.br

contato@df5.com.br


Fonte: Coletivo Difusão (coletivodifusao@gmail.com) / (92) 3307 - 9570

Leia Mais

Elisa Maia começa a gravar 1º CD em fevereiro


No começo de dezembro, a cantora e compositora Elisa Maia teve aprovado pelo Proarte (Programa de Incentivo à Arte do Governo do Amazonas) seu projeto de gravação do primeiro CD solo. O disco já tinha sido contemplado no edital de Microprojetos na Amazônia Legal, da Funarte. Recursos garantidos, o projeto está em fase de planejamento, feito por Elisa em conjunto com Caio Mota, do Coletivo Difusão.

A gravação deve iniciar em fevereiro de 2011, com lançamento previsto para outubro. Elisa pretende contar com um produtor do Sudeste que tenha afinidade com seu som - onde, para citar suas palavras, "o samba, o funk, o reggae, o dub e o rock se misturam sem preconceitos, criando uma identidade única e inesperada."

As influências de Elisa são muito variadas. Aos 6 anos, ela já cantava canções/orações na igreja; seus pais foram vocalistas de grupos gospel nas décadas de 1970 e 80. O rádio de casa trazia os sucessos dos anos 80: Sandra de Sá, Tim Maia, Os Paralamas do Sucesso, Gilberto Gil, Titãs, Marina Lima... Na década de 90, além de seguir acompanhando os artistas destacados pelas emissoras do Sudeste (Marisa Monte, Jorge Benjor, Djavan, Cássia Eller), estava antenada com o melhor da produção de seu Estado (Cileno, Raízes Caboclas, Felicidade Suzy, Célio Cruz, Eliana Printes e outros).

Mais recentemente, mergulhou nas pérolas legadas por Elis Regina, Paulinho da Viola, Zé Ketti, Trio Mocotó, Elza Soares, Wilson Simonal, Cassiano, Clara Nunes, que estão em sua preferência lado a lado com Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, Natiruts, Funk Como Le Gusta, Max de Castro, Paula Lima, Lucas Santtana, Planet Hemp, O Rappa.

Aos 8 anos, Elisa ingressou no Centro de Artes da Universidade Federal do Amazonas (CAUA), onde ao longo de quase dez anos estudou piano, canto, violão e flauta e teve suas primeiras experiências em palco. Em 2001, passou a ser backing vocal da banda de reggae Johnny Jack Mesclado, com a qual se destacou na noite de Manaus, além de tocar em Roraima, São Paulo e Rio Grande do Sul e gravar dois CDs - Que Jah abençoe e Luz de raiz. Em 2008, deixou a banda para se dedicar à carreira solo, começando a compor músicas como “Me chama pra pista”, “O que é melhor...”, “Chuva pra o amor nascer” e as novas “Para musos” e “Amor, pra mim”, que tem cantado pelos bares de Manaus, e que podem ser ouvidas em versões "demo" em
www.myspace.com/elisamaiacantora .Elisa também pretende incluir no disco músicas de compositores da sua geração.


Por Fábio Gomes – http://www.somdonorte.com.br/

Leia Mais

FELIZ NATAL E UM 2011 COM MUITO ROCK N ROLL !!!


Um Feliz Natal a todos os leitores, colaboradores, bandas, produtores e amigos, que em 2010 suaram a camisa apoiando e divulgando sempre a cena do rock autoral de Manaus.

Luz na mente e paz na alma !!!

Que 2011 seja repleto de muita diversão e rock n roll. Que a cadeia produtiva do rock em Manaus continue firme, forte e acima de tudo criativa. CHEGA DE COVERS !!!

“OU COLABORAMOS OU EVAPORAMOS”

São os votos de toda a equipe do Manifesto Rock Blog.


Agradecimentos:


Circuito Fora do Eixo

Toque no Brasil

Coletivo Difusão

Coletivo Canoa Cultural (Boa Vista – RR)

Coletivo Cuia

Thiago Hermido e Revista Intera (revistaintera@gmail.com / @revistaintera)

Renata Paula (Jornal Manaus Hoje)

Lane Lina (Jornal A Crítica)

Fábio Gomes e blog Som do Norte (http://www.somdonorte.com.br/ )

Karina Francis site Rockazine (www.rockazine.com.br )

Mário Orestes ( Vertical Classic Rock)

Toca Rock

Bar do Cabelo

Fuck Off !! Produções

Cunhã Comunicação

Markito Tattoo

Dog Hot Dog Distro

Andréia Mayumi e Saraiva Megastore


E a todos os leitores que acessam diariamente o Manifesto Rock Blog


“Entender a cena é fazer parte dela”



Por Sandro Nine

Leia Mais

22/12/2010

METAL MILITIA WEBRÁDIO lança coletânea “Brasil Extremo Vol.1″


Em uma iniciativa que tem por objetivo ampliar os horizontes do metal
brasileiro e mundial, a Web Rádio Metal Milita ( http://www.metalmilitia.com.br/), lançou este mês sua primeira coletânea online, intitulada Brasil Extremo Volume I.

A coletânea conta com grandes nomes do metal nacional e internacional. A produção executiva e arte são assinadas por Wagner Carvalho, a web coletânea conta ainda com um menu em flash.

A rádio comunica que as seleções para as próximas edições encontram-se abertas e os contatos são:

wagner@metalmilitia.com.br / coletanea@metalmilitia.com.br


Confira o Playlist.


01-Anghelis - La Piel de mis Palabras

02-Anonimous Hate – Profanation

03-Blasphemical Procreation – Transcomunication

04-Ecuador Cadaver – NECRO ABERRACION

05-Empty Grace – Bloody Battles In Great Field

06-Errana-gray – butterfly

07-Goatlord –THE PENTAGRAM

08-LoNero – Loose

09-Impacto Profano – Invocation to destruction of jehova and cristianity

10-Incinerador – Vitimas do Terror

11-Interaxis – Soldier of Hope

12-Priest of Death – Soluções Violentas

13-Spancer – Soulcadger

14-R.I.P.-Exocet

15-Silencio do Caos -Tumor

16-Southern Warfront - Legion of Dead

17-The Jokke- Creatures of God

18-The Malefik- YOUR BELIEF

19-Unearthly- Age of chaos

20-Hagalma -Valor Y Decision

21-Heirdrain-La Graine De La Mort

22-Ashes You Leave-Apathy Overdose

23-Thrasheira-Ready to Thrash

24-Terrosrstorm-From Ashes To The Dust

25-Oxido- Sueños de Liberdad

26-Mighty Goat Obcenity- Under the funeral process


Quem sabe no Brasil Extremo Volume II, as grandes bandas do underground manauara como: Evil Syndicate, Brutal Exuberância, Hipnose Death, Epidemic, Infection, Sarcásticos e a revelação Extreme Warning, possam participar dessa genial idéia realizada por quem realmente conhece a fundo o que se produz no cenário nacional e mundial. Resta esperar !!!


Fonte:
Wagner Karvalho
wagner@metalmilitia.com.br

Colaborador:
Thony Sacrifice
Fly Kintal Zine/Underground Brasil Distro
Fuck OFF.!.Produções

Leia Mais

S…M…o quê???


“Disco original com preço de pirata. É qualidade, vem com encarte, por apenas cinco reais”. É mais ou menos assim que um ambulante ofereceria um álbum no formato SMD (Semi Metalic Disc). A mídia criada no Brasil surgiu para combater a pirataria e reduzir os custos para produção de um disco.

Sem dúvida, a pirataria é um dos principais problemas enfrentados pelas bandas, independentes, ou não. Em qualquer ponto de venda, encontramos CDs a um preço médio de 20 reais, destes, cerca de apenas 5% ficam nas mãos dos lojistas. Soma-se isso a facilidade de baixar músicas pela internet e a comercialização de CDs piratas em quase toda esquina e o resultado é a falência da indústria fonográfica. De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Discos, entre 1997 e 2005, quase 50% dos postos de trabalho ligados à venda de CDs foram extintos e mais de 3.500 postos de vendas fechados.

Com o intuito de diminuir os custos de produção, o artista Ralf conhecido pelo trabalho ao lado do irmão na dupla sertaneja Chrystian e Ralf, desenvolveu um método inovador de semi-metalização que toca em qualquer CD-player. “A idéia surgiu há alguns anos atrás quando comprei em Los Angeles uma fita cassete da Tracy Chapman com duas músicas por 2 dólares. Percebi ali que poderia criar um produto mais barato”, afirma Ralf.

O SMD possui a mesma qualidade de som e chega ao consumidor final com o valor fixado de R$ 5, o que inibe a venda de discos piratas e facilita o acesso de um número maior de pessoas ao trabalho da banda: “O Brasil já ocupa o quarto lugar na pirataria mundial, sendo na ordem China, Rússia, Índia e Brasil. As cópias ilegais (pirataria) ainda destroem artistas, gravadoras, selos e todos os envolvidos neste processo”, conta o cantor e inventor do SMD. Ralf anunciou o projeto em 2003 e declarou que os artistas iriam voltar a vender milhões de discos. O SMD não decolou como o previsto inicialmente, mas a cada dia novas bandas aderem ao formato. Hoje já são mais de 5 mil por todo país.

A nova tecnologia de armazenamento de áudio e dados garante uma redução de 30% nos custos para fabricação quando comparados com o CD (Compact Disc). Diferentemente do que a maioria acredita, a produção em larga escala de um CD não é igual ao processo dos gravadores a lasers encontrados na maioria dos computadores. Uma matriz é criada e a partir da mídia original são produzidos os discos em um processo caro e demorado. O SMD diminuiu esse processo, o que garante o valor final mais acessível e com uma margem de lucro de 20% para os lojistas.

As bandas com quem tenho contato dizem que a aceitação tem sido muito boa e que sempre conseguem vender vários discos depois dos shows. Talvez demore um pouco para as bandas e o público se adaptarem ao novo formato, mas sem dúvida ele surge como alternativa viável para diminuir a venda ilegal de discos.


Por Karina Francis – Jornalista do site www.rockazine.com.br / Colaboradora Manifesto Blog

Acesse o portal SMD e entenda um pouco mais sobre a mídia: http://www.portalsmd.com.br/

Leia Mais

De Imparcialidade e Parcerias


Há algum tempo atrás, os artistas dispunham de poucos canais eletrônicos de divulgação (emissoras de rádio e TV), e também eram poucas as portas para que um músico ou uma banda tivesse um disco lançado (as gravadoras, também conhecidas como majors). Isso garantia às gravadoras o controle do processo: junto com as grandes redes de comunicação, elas decidiam não só quem ia fazer sucesso, mas, mais grave ainda, de algum modo acabavam decidindo quem podia ser artista, dado o total desprestígio em que ficavam os profissionais da música que não conseguiam contrato para gravar ou, tendo gravado, não tinham suas canções na parada de sucesso.

Nessa época, que começou a acabar no final dos anos 1990, a palavra de ordem entre os jornalistas culturais aos moldes clássicos era “imparcialidade”, cujo significado poderia variar desde a isenção até o isolamento, cujo grau máximo foi mencionado numa entrevista concedida pela crítica teatral Bárbara Heliodora, que falou de um crítico nova-iorquino que simplesmente não tem contato algum com atores, diretores, nem ninguém ligado a teatro, para não ter influenciada sua opinião sobre os espetáculos!

Os marcos do começo do fim dessa era foram: a popularização do arquivo de música em formato MP3; o gradativo aumento da cobertura da rede de internet banda larga; e o surgimento de espaços virtuais (sites e blogs) tendo a música como tema, mantidos por jornalistas, bandas, colecionadores e fãs. Ao começar a fazer o blog Som do Norte, em agosto de 2009, eu não conhecia praticamente ninguém da cena roqueira do norte do Brasil, porque há sete anos o foco principal do meu trabalho em jornalismo musical era o site Brasileirinho, especializado em samba e choro. Mas não me parecia sensato repetir este recorte temático no Som do Norte – já que no novo veículo eu ia restringir a abrangência da cobertura, o melhor era abrir o leque de estilos musicais dos quais iria falar.

Essa decisão, estou certo, não só garantiu desde o começo o sucesso do blog, como pode ser apontada como responsável por sua existência até hoje e até quando Deus quiser. Porque desde o começo foram as bandas de rock as maiores divulgadoras do blog; a primeira foi a Somero, de Roraima, que publicou uma nota em seu MySpace comemorando a escolha de sua canção “Papel Machê” como Música do Dia – isso quando o Som do Norte não tinha nem uma semana no ar. O fato se repetiu inúmeras vezes: quase sempre, as bandas de rock divulgam para seus contatos e/ou em seus espaços próprios na internet tudo o que sai sobre elas no blog.

O auge disso talvez tenha ocorrido em dezembro de 2009, quando promovi uma enquete para que os leitores apontassem a Música do Ano. A banda AltF4, também de Roraima, promoveu durante todo o período de votação uma mobilização virtual de seus fãs, que aderiram em massa, dando à balada “Lembranças de um Dia” mais de 7 mil dos quase 21 mil votos que a enquete recebeu ao todo. Até hoje, a banda menciona o fato em todas as suas entrevistas, creditando ao Som do Norte papel importante pelo sucesso da “Alt”; a mais recente demonstração disso foi o envio da nova versão de “Lembranças de um Dia” para divulgação em primeira mão, em 3 de agosto de 2010, dia do aniversário do blog.

Também em dezembro de 2009, lancei uma nova seção – o Disco do Mês –, na qual publico um CD ou EP inteiro para audição online. Em pouco tempo, o sucesso do Disco do Mês me levou a criar outro blog específico para ele, o Música do Norte. Assim como o próprio blog, esta seção não é voltada unicamente para rock, embora seja indiscutível que os lançamentos de rock repercutam muito mais do que os de MPB. Que o digam as bandas Boddah Diciro, do Tocantins, cujo CD "Strange" foi nosso Disco de março, e Veludo Branco, outra de Roraima, destaque em agosto com o CD "Veludo Branco Rock’n’Roll", lançado com o apoio do Som do Norte (o apoio garante a divulgação do CD, via assessoria de imprensa do blog, para jornalistas musicais do país inteiro).

No dia do aniversário do blog, quando eu tuitei que “a Boddah Diciro é parte integrante do sucesso do Som do Norte”, a banda prontamente respondeu que acredita que o contrário é que é a verdade; já o vocalista da Veludo, Mr. Gonzo, ao agradecer a publicação do CD da banda no Música do Norte, escreveu que “grande parte da nossa ascendência no cenário musical independente do Norte e todo o Brasil se deve à divulgação da Veludo Branco no Som do Norte, mostrando a força que o blog tem e sua relevância para o Circuito Fora do Eixo.

Manifestações como estas me envaidecem, sem dúvida, porém tenho a plena certeza de que a força e a relevância que o blog possa ter são frutos tanto do meu empenho pessoal quanto das parcerias com as bandas – sejam estas parcerias formais, no caso do Disco do Mês, ou informais, que ocorrem a cada vez que um músico tuita ou posta em seu blog ou menciona em seu show uma recomendação para que seus fãs acessem o blog.

Enquanto a palavra de ordem tanto na internet quanto no circuito independente é, cada vez mais, “parceria” entre veículos e bandas, a auto-intitulada “grande imprensa” age como se nada houvesse mudado nos últimos dez anos. As redes de rádio e TV, bem como os jornais impressos diários, têm altos custos que só podem ser cobertos através de expressivos aportes de capital publicitário.

Isto leva os veículos (principalmente os jornais, devido aos gastos volumosos e permanentes com papel, tinta e transporte dos exemplares impressos) a buscarem como público-alvo os consumidores que interessam aos anunciantes – que podemos descrever em linhas gerais como integrando as classes A e B, e com idade superior a 35/40 anos. É pensando neles que os jornalões evitam noticiar os artistas da nova cena musical brasileira, pois os editores acreditam que esse assunto não interessa ao seu público-alvo. Na prática, acaba acontecendo o contrário: é o leitor que, ao não encontrar no jornal informações sobre o quer saber, vai buscá-las em outro lugar – a internet.


Resenha do jornalista Fábio Gomes ao site Rockazine – www.rockazine.com.br

Fábio Gomes é jornalista cultural há 20 anos e dono do Blog www.somdonorte.com.br que divulga a produção musical dos estados da região norte.

Leia Mais

20/12/2010

Vertical Classic Rock apresenta: Especial Catherine Wheel


No programa Vertical Classic Rock, realizamos toda última edição do mês um especial com um só artista ou banda. São duas horas somente com o selecionado. Para o mês de dezembro (que caíra na quarta-feira do dia 29) escolhemos a banda Catherine Wheel.

Fundada na Inglaterra no final dos anos 80 por Robert Dickinson, o Catherine Wheel, até hoje, não conseguiu o mesmo sucesso que a banda do primo Bruce Dickinson (Iron Maiden). Sim, eles são primos. Também não há semelhança no som das bandas dos familiares. Enquanto o Maiden tornou-se um expoente do heavy metal, o Catherine é referência para o chamado rock alternativo. Contudo, Bob Dickinson conseguiu sim, uma certa projeção.

Emplacando hits logo no primeiro álbum (“Ferment” do ano de 1992), como “Black Metallic”, “I Want To Touch You” e “She’s My Friend”, chegaram nas paradas de sucesso em vários lugares na Europa. A bonita arte gráfica das capas dos discos, levam ao extremo a seriedade artística, tão quanto os ótimos arranjos e as letras bem trabalhadas.

Não é a toa que influenciaram bandas mais recentes como Coldplay, Editors e Mercury Rev só pra citar algumas. (Em Manaus a banda de indie rock Nicotines é totalmente influenciada pelo shoegaze da Catherine Wheel, tanto que já fizeram um show em 2005 no Bar Absinto chamado “Music Box Sessions”, onde tocaram no set list duas músicas da banda).

Vários outros sucessos vieram nos discos seguintes, tais como “Delicious”, “Heal” e “Kill My Soul”. Porém a banda nunca alcançou o destaque merecido. Por esse motivo que o Vertical Classic Rock prestará essa homenagem a esse excelente grupo que preza pelo bom gosto e perfeccionismo em cada trabalho lançado.

O programa Vertical Classic Rock vai ao ar todo sábado às 14h (horário Manaus) e toda quarta-feira as 18h (horário Manaus), com direção e apresentação de Mário Orestes. Para escutá-lo, basta acessar a Rádio Vertical no site

http://www.radiovertical.com/


Por Mário Orestes – Apresentador, Produtor do Programa Vertical Classic Rock e Colaborador Manifesto Blog

Leia Mais

19/12/2010

Exclusivo: SHOW – CHAKAL (04/12/10) - Quadra Acadêmicos de Petrópolis)



(AGUARDEM MAIS FOTOS DO EVENTO !!!)


Fechando o ano de 2010 com grande estilo a Fuck OFF.!. Produções/Guerreiro Ajuricaba Produções realiza mais um grande evento na cidade trazendo mais um show inédito, mais um grande expoente do Metal nacional, a lendária banda Chakal!

Quem teve a responsa e honra de abrir o evento foi a banda Extreme Warning, uma das gratas revelações da cena local. Com menos de um ano de estrada, a banda já conquistou espaço e respeito dos bangers, a prova disso foi o fato de ter sido a vencedora da seletiva para as bandas de abertura deste evento.

A garotada faz um Speed Thrash Metal nervoso, uma porrada na orelha, massacre total... O set list foi embasado em músicas próprias como “Hate Eternal”, “Brutal Possession”, “Alcoholic Thrash”, “Thrashed World” e “Red Zone”, fazendo a galera bater cabeça, abrir moshpits e praticar stage divings sem parar!!! Puta que pariu!!! E pra levar a moçada ao delírio ainda mais abusaram da autoridade tocando covers para Death (Infernal Death), Nuclear Assault (New song) e Violent Force (Dead City). Memorável apresentação e esperamos que a banda continue sempre nessa pegada e com muita humildade.

Na sequência tivemos a veterana Hipnose (uma das mais importantes bandas do cenário atual,com grande destaque em 2010) que agora se chama Hipnose Death. Executando o seu já tradicional Death Metal e sempre fazendo um set list focado em músicas próprias, que sempre foi a tônica da banda, os bangers puderam se deleitar com as clássicas “Demência”, “Genética do Mal”, “Genocida”, “Terrorista”, “Mártir”, “Hipocrisia” e “Evolução Fatal”. A sequência foi completa com as novas “Altar dos Sacrifícios” e “Soldado das Trevas”. É sempre gratificante ver a Hipnose em palco capitaneada pelo grande guitarrista Salvador, vida longa a Hipnose!!!

A terceira da noite a subir ao palco foi a Brutal Exuberância que pegou um público devidamente aquecido (de álcool e de Metal). O trio que também já é bastante conhecido na cena manauara tocou suas músicas que foram cantadas em uníssono por todos: “Até quando?”, “Cotidiano” e “Madrugada”, trilogia conhecida como Coroadão I, II e III que fala sobre a realidade de um bairro periférico de Manaus. Teve também outras clássicas como “Guerra dos Mundos”, “O Contato”, “Planeta Cobiçado”, “Covardes” e “Vida Infernal”, a pegada Crossover da Brutal Exuberância fez os bangers bater cabeça com vontade, e ainda teve espaço para as novas “Apocalipto”, “Alcoholic Domination” (dá-lhe Grindcore!!!) e “Futuro Incerto”.

O frisson já era imenso antes mesmo da banda Chakal subir ao palco, era explícita a emoção dos headbangers, dos mais antigos aos da nova geração, ao poder entrar em contato com seus ídolos, e ter a oportunidade de ver de perto o lendário vocalista Wladimir Korg, Guilherme Wiz e Mark, membros da primeira formação, bem como Giuliano e Andrevil, a luta por um autógrafo e por uma foto era acirrada. Afinal foram vinte e três anos de espera!!! Enfim, toda ansiedade se transformara em energia quando a banda subiu ao palco e o inquieto Korg, após a introdução, começou a conclamar os primeiros versos de “War Drums” já deixando todos em estado de êxtase, seguindo com “Christ in Hell”, “Flowers on your Grave” e “Morlocks Will Rise”, todas do último álbum “Demon King” de 2004.

Os solos de Andrevil e Mark eram um show a parte, muito bem acompanhados de Gulherme Wiz na bateria e Giuliano, literalmente vestido para guerra e mostrando muito carisma no baixo. Andando de um lado para o outro Feito um animal enjaulado Korg segue comandando a sequência com mais músicas do álbum “Demon King” , como a faixa título e o cover para Evil Dead (Death), foi de arrepiar, foi muita emoção para esse aqui que vos escreve!!!

O massacre sinoro segue impiedoso com os clássicos do álbum “Abominable Anno Dominni”, “Children of the Cemetery”, “May Not Mankind Suffer” e a eterna “Jason Lives”. Tocaram também as novas “The Island of the Dead” e “Anubis”, a Instrumental “SSC 333” do excelente “The Man is His Own Jackal” e “The Call of the Undead” do conceitual “Deadland”.

Foi mais uma noite memorável na ascendente cena metálica manauara. Bandas, bangers, organização... Tudo em perfeita sintonia!!!! Um bom exemplo de que os sonhos como diria Ozzy Osbourne “Nunca envelhecem ou morrem”


Stay Heavy !!!


Por Thony Sacrifice – Fuck OFF !!! Produções, Fly Kintal Zine e Colaborador Manifesto Blog





Leia Mais

17/12/2010

Show da Vitória – “O Rock Que O Brasil (ainda) Não Viu”


Comemorando a vitória do filme "O Rock Que o Brasil Não Viu" no 7º Amazonas Film Festival, os produtores executivos da película e a banda Chá de Flores realizam neste sábado (18/12) na Quadra da Vitória Régia (Praça 14) o “Show da Vitória”, convocando todos que apoiam e fazem parte a cena do rock alternativo de Manaus.

O documentário foi premiado na categoria “Mostra Competitiva de Curta Metragem do Amazonas”. O longa–metragem narra uma parte da cena do rock amazonense dos anos 90, pois muita coisa ficou de fora (músicos, compositores, bares, jornalistas, produtores, o que não tira o brilho desse registro importante para a história do rock manauara), além de reunir uma série de entrevistas com as bandas Platinados, Zona Tribal, Charlie Perfume, Essence, Espantalho, Chá de Flores, e Deskarados.

O filme contém ainda trechos de shows no festival Fronteira Norte, bar War Zone, anfiteatro da Ponta Negra e no Sesc Pompéia em São Paulo pelo Projeto Valores da Terra. Alguns clipes produzidos naquela década também estão incluídos na película.

“O Rock Que O Brasil Não Viu”, teve sua estréia em no dia 13 de fevereiro deste ano, e foi exibido no Cinemais do Manaus Plaza, com direção e roteiro de Bosco Leão (Chá de Flores) e Caio de Biase, produção de Clóvis Rodrigues (Platinados).

Segundo Bosco, o filme é dedicado a todos que direta ou indiretamente contribuíram para o fortalecimento da cena nos anos 90, que foi sem dúvida a geração mais produtiva do rock em Manaus. Para o músico e agora diretor, havia mais comprometimento e menos alegoria. “Neguinho gravava demo numa fita k7 e saia vendendo em shows e nas ruas. As próprias bandas compravam o material das outras e todos se ajudavam, era uma época bem romântica que se perdeu com o passar do tempo”, comentou Bosco em um momento de nostalgia muito inspiradora.


As atrações da festa serão as bandas:

Chá de Flores

Cabocrioulo

Roodie

Tudo pelos Ares


Compareça e prestigie essa grande festa de confraternização do rock e do audiovisual de Manaus.


EXIBIÇÃO NA ÍNTEGRA DO DOCUMENTÁRIO "O ROCK QUE O BRASIL NÃO VIU"



Local: Quadra da Escola de Samba Vitória Régia (Praça 14)

Horário: 21h

Entrada: R$ 10,00

Informações: Bosco – 9125-5273 / uariniproducoes@hotmail.com

Apoio: Donald Tatto / SEC – AM



Por Sandro Nine

Fonte: D24 am, http://www.somdonorte.com.br/ ,Blog Manaus Rock

Leia Mais

16/12/2010

Sarcásticos é destaque na edição de dezembro da Roadie Crew




A Roadie Crew, respeitadíssima revista especializada em heavy metal e Classic Rock brasileira, com mais de 10 anos de existência, considerada uma das mais importantes do gênero, destacou na edição (nº.143) deste mês de dezembro a banda de trash/metal amazonense Sarcásticos.

A banda foi destaque na seção "Garage Demos" (pág.56). A resenha é assinada pelo jornalista Ricardo Batalha, que ressalta a qualidade e a virtuosidade dos músicos da Sarcásticos. Confira um trecho da matéria:

“A Sarcásticos faz um Trash Metal cantado em português com forte ligação com a década de 80 (Metal Old School). O instrumental é encorpado, bem tocado com uma gravação acima da média. As bases de guitarra criadas pela dupla Carlos Neto e Álvaro Coelho, exploram bem a pegada trash com doses do metal tradicional. O vocalista Ehud Abensur (ex-Anestesia), segue a linha de Carlos Vândalo (Dorsal Atlântica), especialmente na fase do álbum “Dividir e Conquistar” (1988),enquanto as letras criticam naturalmente,de forma sarcástica, o cotidiano social, político e religioso. Destaques para as rápidas e furiosas “Inimigo” e “Passageiro da Agonia”.

A atualmente a banda encontra-se em estúdio, em processo de finalização das 10 novas músicas, que farão parte da Demo “Sarcásticos” com lançamento oficial marcado para o dia 05/Fev/2011. Segundo o vocalista Ehud Abensur, as músicas continuam com a mesma essência, só que muito mais rápidas e pesadas. O mesmo salientou também que o novo material reserva uma surpresa para os fãs. Algumas faixas desse novo trabalho da banda podem ser conferidas nessa sexta feira (17/12) no Especial de Natal do Vitrola Music Hall. A Sarcásticos é formada por:Ehud Abensur (vocal), Carlos Neto (guitarra), Álvaro Coelho (guitarra), Criz Garcia (baixo) e Robson Mariano na bateria.

Esse reconhecimento, respeito e interesse das mídias especializadas principalmente a do sul do país, chega em boa hora. Manaus vive um momento extremamente criativo em anos, nunca se produziu tanto e nunca tivemos uma safra tão talentosa de músicos e produtores (Toca Rock e Bar do Cabelo), que literalmente arregaçam as mangas e suam a camisa, seja nas artes integradas, no rock alternativo e no metal underground extremo da cidade. Essa com certeza é pra fechar o ano numa boa, com mais uma banda de amazonense Manaus tendo destaque nacional. (Glory Opera, Evil Syndicate, Brutal Exuberância, Sarcásticos e outros).

O Metal underground de Manaus apesar de ser visto de forma marginalizada por um grupo de pessoas (da mídia, cultura e etc) que se acham a coca – cola ou vinho tinto da cena, sempre foi difundido da melhor maneira possível por quem conhece, entende e faz. Muitas bandas que tinha um incrível potencial ficaram pelo meio do caminho, mas os perseverantes do metal ainda estão na ativa pra contar e refazer essa autêntica história. As coisas são belas e sujas, mas entender a cena é fazer parte dela.

A Sarcásticos agradece a revista Roadie Crew pelo espaço, cuidado e respeito, e em especial aos fãs que convivem lado a lado com a banda, divulgando, apoiando e lotando os shows.


Matéria Roadie Crew:

http://www.roadiecrew.net/pt/issuesView.php?iss_ID=152

www.myspace.com/sarcasticosmetal

http://sarcasticostrash.blogspot.com

Informações: 9220-2195 ou e_abensur@hotmail.com


Por Sandro Nine

Leia Mais

15/12/2010

Soda Billy lança CD com um pocket show na Saraiva Megastore

Depois de quase seis anos de espera, o público em geral poderá conferir o primeiro cd da banda Soda Billy. O lançamento do disco será nesta quinta-feira, 16/12, às 19h30 na Saraiva MegaStore com um pocket show da banda, seguido de autógrafos.

São 14 músicas autorais em vários estilos oriundos do blues e do rock´ n´roll que ilustram a identidade musical do grupo. Letras em inglês e português, além de faixas instrumentais, levam ao ouvinte a conhecer aquilo que a banda vem lapidando ao longo desse tempo nas noites manauaras. Destaques para as faixas jazz e blues, tais como: "Bye, Bye Baby" e "Bistrô Blues" e as mais rocks como "Vou Pegar Aline" e "Go To The Boogie".

A meta da banda é abrir portas com esse material de modo a obter uma merecida visibilidade da produção artístico-musical de Manaus em relação às demais regiões do país, assim como países vizinhos. Espera-se, com isso, que surjam convites à banda, para que a mesma possa vir a se apresentar em outros estados e poder se inserir nos grandes festivais de blues, jazz e rock, representando assim a região norte do pais.

“Foi um trabalho árduo a materialização deste cd, mas contou com o apoio de amigos e empresários que admiram e acreditam em nosso potencial, isto somado ao nosso empenho musical e aos talentos individuais de cada um, gerou, sem duvida, um conteúdo de qualidade que deve agradar várias gerações de ouvintes”, afirma Matheus Gondim, vocalista e líder da Soda Billy.



A Soda Billy é formada por:

Kamila Guedes – Vocal

Matheus Gondim –Guitarra e vocal

Ygor Saunier - Bateria

Ricardo Peixoto - Baixo

Nelverton Rodrigues – Trombone

Daniel Jander – Sax Tenor


Prestigie a cena do rock autoral de Manaus.

Ou colaboramos ou evaporamos !!!



Informações:

matheus.gondim@gmail.com

Contato: Matheus 8811 5761 e Aline 9223 1150


Fonte: Assessoria de Comunicação Saraiva Megastore

(92) 3236 – 9200

Confira a programação cultural:

www.saraiva.com.br/nossoseventos



Leia Mais

13/12/2010

Injustiça num lugar qualquer


As bandas independentes de Manaus ocasionalmente sofrem injustiça, falta de reconhecimento e uma espécie de "Apartheid" musical, que enfraquece a cena do rock manauara. Mas dizem que ano novo é sempre tempo de renovar as esperanças, forças e maneiras de alcançar os seus objetivos, dizem né? Bom, então vamos apostar no novo sim, apostar nos planos concluídos para chegada de novas conquistas.

Um grande salve a todos os músicos que estão na luta pra mostrar que o trabalho autoral de algumas bandas de Manaus tem sim o devido valor e qualidade. Mesmo que às vezes não tenha uma boa gravação, mas tem coragem e atitude para mostrar o que temos em mente e o que conseguimos fazer juntos.

Um povo que gosta de rock e sai das suas tocas para prestigiar as bandas que tanto gosta, precisa de uma cena forte, criativa e de mecanismos para divulgar o talento suado desses artistas.

Exemplos bem claros disso são: O bar do Cabelo e o projeto Toca Rock, onde se fomenta a verdadeira cadeia produtiva do rock em Manaus. Espaços esses que já são uma realidade e referência na tão combalida cena manauara.

Se nós não colaborarmos, nós evaporamos.

A Banda Insônia deseja felicidades, força, união no rock e grandes festivais para todos!!!

Luz na mente e paz na alma galera !!!


Contato:

http://palcomp3.com/bandainsoniarockam/




Texto: Banda Insônia (Mirilene, Edilson, Zel e Robson)

Leia Mais

Rockazine no Ar - Por um Brasil independente


Entrou no ar nesta semana o Rockazine, uma publicação online (que também terá versão impressa) que visa destacar o novo cenário musical independente brasileiro. A iniciativa é da jornalista paulista Karina Francis, que já falou do seu projeto numa entrevista ao site o Som do Norte.

O Rockazine destaca uma banda de cada região do país. A escolhida do Norte foi a Boddah Diciro (destaque também na última edição da revista amazonense Intera), do Tocantins.

A Boddah também é um dos personagens do texto do jornalista Fábio Gomes, “De imparcialidade e parcerias”: Rock no Som do Norte. Ainda na fase de estruturação do projeto, Karina convidou Fábio para ser colunista do Rockazine. Leia o texto de estréia: http://www.rockazine.com.br/de-imparcialidade-e-parcerias-rock-no-som-do-norte/

Além da Boddah, o jornalista enfatiza as bandas roraimenses Somero, Veludo Branco e Alt F4.

Você pode baixar a revista completa em formato pdf neste link:
http://www.sendspace.com/file/spwc7r



Longa Vida ao Rockazine ! Por um Brasil independente !!!


Fonte: Assessoria de Comunicação Som do Norte

http://www.somdonorte.com.br/

Leia Mais

A onda dos festivais independentes

Somero - RR (Grito Rock Boa Vista 2010)



Como fazer para sua banda ser vista e ouvida? Essa sem dúvida é uma das principais preocupações dos artistas independentes. A Internet facilitou essa tarefa, mesmo assim, ainda é difícil conseguir se consolidar dentro de tantas outras bandas. Para estimular a cena underground, os artistas começaram a se organizar para produzir festivais de música independente, levando em conta três importantes ações: fomentar a música independente, apresentar as bandas ao público e realizar intercâmbio entre os músicos.

É complicado saber quantos festivais de música existem atualmente no Brasil, porque muitos deles não estão vinculados a associações. Porém, a Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes) conta atualmente com 43 afiliados, de todos os estados brasileiros. Entre eles, alguns eventos conhecidos como o Porão do Rock, o Goiânia Noise,Casarão, o Jambolada e o Vaca Amarela.

São por meio desses eventos que a prática da atividade cultural da música se fortalece e consegue mostrar o panorama de bandas e produtos disponíveis nesse mercado. Além disso, mais do que música, esses eventos possuem uma programação paralela. Na maioria deles, além dos shows, há oficinas, workshops, painéis e rodas de discussões. Tudo com o mesmo intuito: pensar em métodos eficazes para melhorar essa cadeia produtiva.

Porém, realizar um evento exige tempo e dinheiro, aliás, muito dinheiro. Isso porque as estruturas de som, palco e iluminação custam caro, seja para qualquer tipo de evento. Além disso, existem os gastos com passagens, cachês, hotéis, alimentação e divulgação dos artistas. Talvez alguém se pergunte: Cachês para músicos independentes? Sim! Esse é o trabalho deles, assim como o dos músicos vinculados a gravadoras comerciais. Em média, um festival de três dias, incluindo todos os gastos descritos acima, fica em torno de 300 mil reais.

Atualmente alguns veículos de comunicação levantaram a discussão dos festivais independentes que recebem patrocínio de grandes empresas como a Petrobras. O fato de ter apoio não significa que o evento perdeu sua identidade ou se caráter de independente. Com base em diversas pesquisas acadêmicas, existe uma questão a ser explicada: há apoios e patrocínios. Quando um evento que se diz independente recebe apoio de uma empresa, e este apoio não lhe dá nenhum direito sobre o evento, isso significa que o evento permanece com sua ideologia. Apenas passa a contar com apoio financeiro, que certamente será útil. Mas, quando um evento recebe um patrocínio e este dá o direito de a empresa patrocinadora ter voz na programação, condução ou qualquer outro aspecto do evento, ai sim, o evento perde sua identidade, pois perde o controle da situação.

O fato de grandes empresas apoiarem os eventos de música independente, ainda mais quando o gênero é o rock and roll, é uma evolução. Prova que o olhar de marginalidade literalmente não existe mais, e que, hoje, o rock como música é valorizado e respeitando tanto como a MPB, por exemplo. A linha da desigualdade está se atenuando, “está” porque ainda falta um caminho a percorrer, e, sem dúvida, os festivais são no momento a estrada correta para que a música independente alcance seus objetivos.


Por Karina Francis – Jornalista do Rockazinehttp://www.rockazine.com.br/

Foto:
Assessoria Coletivo Canoa Cultural

Leia Mais

Cine Manifesto: "Nowhere Boy"


Mesmo após 40 anos, os Beatles ainda estão em toda parte. Como no final do ultimo mês em que o Sir Paul McCartney reuniu 170 mil brasileiros em um show emblemático. Outro exemplo disso é do filme “Nowhere Boy” de Sam Taylor-Wood, que estreou final de semana passado no Brasil.

A adolescência do líder dos quatro garotos de Liverpool foi contada de maneira jamais vista pelas telonas. Engana-se quem pensa que este filme é mais uma biografia beatlemaníaca. O ator Aaron Johnson interpretou John Lennon, no filme que está longe de ser um campeão de bilheteria e por muitas vezes, o expectador até esquece que aquela é a história de um dos maiores ídolos da música mundial.

Cruel e cheia de conflitos, a juventude do inglês é retratada de acordo com o ponto de vista de suas meias-irmãs. Julia, a mãe biológica citada em músicas como a de mesmo nome ou “Mother”, enfim, é apresentada de maneira mais delicada e minuciosa. Afinal de contas, por mais que o jovem tenha sido abandonado pela mãe na infância é por culpa dela que a ousadia e o rock n’roll começaram a fazer parte da vida do garoto. Podendo dizer assim que a genética é responsável pelo talento propagado por tantas décadas.

A trilha sonora nos faz associar à musicalidade e base sentimental de quem estamos falando. Seja do blues clássico do carinhoso Tio George quanto à espontânea atitude rock n’roll da mãe Júlia.

A propósito, esqueça o “nerd atrapalhado” de Kick Ass, a caracterização e atuação de Aaron permite até que façamos uma viagem no tempo, como se pudéssemos observar de longe cada situação vivida por Lennon.

Um ponto emotivo do filme é educação da sufocadora tia Mimi, fato até justificável diante de tantos conflitos na vida de John. O maior ponto pode ser dado é com a morte de Júlia em um acidente de carro. Fato que marcou a transformação de um adolescente sonhador a um futuro músico. E a aproximação do que futuramente seria mais latente da parceria do amigo Paul, peça fundamental do sentimento para a solidificação na musica.

Com a fotografia aveludada o filme não foge muito do que diz o título, ao contar a história de um garoto de lugar nenhum, com a diferença é que sabemos o que aconteceu depois que o filme termina.

Por Renata Paula – Jornalista e Colaboradora do Manifesto Blog.

Leia Mais

A tediosa noite de uma Banda de Rock

O público (gatos pingados e miados) do Pública



“Nada como um sol, transformador de uma noite”
(refrão da música “Tuas Fotos” do Pública) como poucas, noite que só não será esquecida, devido à atração principal ter dado conta do recado e eu por ser manauara, estar acostumado e preocupado com a presença de casas noturnas momentâneas e modistas que surgem nos arredores Barés.

Meu sentimento nesta manhã, antes de realizado, é de desespero, frustração, tristeza e vergonha. Sim, a banda revelação do rock independente em 2009, fez um show na casa Noturna SIN House, para cerca de 30 pessoas e menos da metade, faziam algum tipo de movimento, (algumas garotas pareciam estar num baile de debutantes ou casamentos, portavam vestidinhos e saltos, não sei exatamente onde eu estava), que nem pareciam estar numa festa de Rock n Roll, talvez, numa noite de demonstração de algum rock pra elite ver e tentar prestigiar.

A banda subiu ao palco um pouco antes das três horas da madrugada, esplêndida performance, mergulho total no Britpop, entrosamento e boa colocação das guitarras, melodias marcantes, alegres, quase ausência de melancolia e disparos de vários clássicos presentes nos dois álbuns da banda o “Polaris” de 2006 e o” Como Num Filme Sem Um Fim” de 2008.

As músicas: Casa Abandonada, Long Plays, Bicicleta, Sessão da tarde foram umas das que fizeram a “fervorosa platéia” cantar e pular meio que timidamente no imenso e vazio salão. Um amigo meu cantarolava emocionado quase todas, engraçado é que eventos com poucas pessoas tornam claras e evidentes as expressões, atitudes, risos, viagens, etc.

Um dos momentos mais interessantes do show foi a cover que a banda fez da música "Exodus" de Bob Marley. Gaúchos rockers tocando reggae na Amazônia, diferente não? E agradou, a versão saiu porrada e muito empolgante.

Após quase duas horas de repertorio a banda se despediu do palco e do público, sobre salva de palmas, e sobre a promessa de voltar outro dia, espero que seja para um público diferente, aquele que costuma freqüentar, (em local agradável), bares sujos, apertados, quentinhos e principalmente que haja a divulgação, não ocorrida nesta vez.

Para não parecer que só falei mal do lugar, a qualidade do som estava impecável, soaram divinamente bem, os técnicos de som estão de parabéns e os seguranças também, bloquearam os estufados da área vip a noite toda, resultado, ninguém sentou, nem os “Vips”.

Flutuei ao som em nuvens de lamentos, alegrias e porque não descobertas, a banda Pública continua sua caminhada buscando ser grande num limitado mercado da música, mal sabem eles que são maiores que isso, o problema não está com eles, para nós amantes da boa música, seria estar sem eles.

Manaus continua despreparada pra receber tais pequenos eventos e nós, não esperemos pelo grande dia, busquemos nosso espaço, nosso rock, é como uma constante luta pela vida.

Por Tiago Omena – Batera da banda alternativa Sweetbeer e Colaborador do Manifesto Blog.

Foto:
Tiago Omena

Leia Mais

11/12/2010

Cineclube -Tudo Muda Após o Play / Programação Dez/2010


O ciclo do mês de dezembro é direção de arte.

Todas as quartas acontece o cineclube no Coletivo Difusão:

Filmes + Debates = Fomento do Audiovisual


Não deixe seu filme engavetado fique ligado na http://www.df5.com.br/

Distribua seu filme pela Df5 ou traga o seu filme no Coletivo Difusão.

Informações: (92) 3307-9570 ou coletivodifusao@gmail.com


Coletivo Difusão

É uma organização cultural coletiva de Manaus que visa à produção de arte para fomentar cultura. Atua desde 2006 promovendo a interação entre as manifestações artísticas independentes nos eventos e projetos que assina. Desenvolve troca de informações entre os cenários culturais para escoamento e intercâmbio das produções independentes. Incentiva as experimentações artísticas, viabiliza e organiza oficinas, seminários, workshops e grupos de estudos relacionados à produção artística da cidade.

Missão

Produzir, promover, distribuir, difundir e incentivar manifestações artístico-culturais e midiáticas, priorizando o resgate social e da identidade brasileira, assim como a revalorização do espaço urbano e a conscientização ambiental.

Visão

Contribuir de forma significativa com a sociedade no que tange a reflexão, produção e disseminação da cultura.

Valores

Cultura, respeito, qualidade, compromisso, credibilidade, criatividade, diversidade, contemporaneidade, acessibilidade, autonomia, autenticidade e pluralidade.

“Ou Colaboramos ou Evaporamos”


Contatos:

Michelle Andrews
Produtora Cultural
Planejamento Difusão

92 - 8167-2633
92 - 9117-0265

Skype – michelleandrewsdifusao

michelleandrews@gmail.com
michelleandrewscult@hotmail.com
http://foradoeixo.org.br/profile/michelleandrews
http://meadiciona.com/michelleandrews


Fonte: Assessoria de Comunicação - Coletivo Difusão

Leia Mais

10/12/2010

Pública toca em Manaus com pré - show da Mezatrio


Manaus nesse fim de ano está na rota das grandes bandas de rock do cenário alternativo nacional. Mais precisamente das bandas de rock do Sul. No final de novembro os curitibanos do Copacana Club desembarcaram por aqui para um show sensacional. Na semana passada foram os gaúchos do Cachorro Grande que fizeram sua primeira apresentação na cidade Sorriso. E nesta sexta a bola da vez são os também gaúchos do Pública, que prometem esquentar o palco do Sin House (Av. Djalma Batista – São Geraldo).

A banda traz na mala um repertório de hits como: "Casa Abandonada", "Long Plays", "Tuas Fotos" e "Sessão da Tarde". Influenciada diretamente pelo britrock e pelo underground americano. O Pública admite também ter um pé no Clube da Esquina, já que Pedro Metz (vocalista e guitarrista) é fâ incondicional do músico Lô Borges.

Formada em 2001, por Pedro Metz (voz e guitarra), “Guri” Assis Brasil (guitarra) Guilherme Almeida (baixo), João Amaro (piano e Rhodes) e Cachaça (bateria). A banda tem dois álbuns gravados, "Polaris" (2006) e "Como Num Filme Sem Fim" (2008), alcançando um sucesso imediato, recebendo alguns prêmios: Foi primeira banda de rock a ganhar o Prêmio Açorianos (2008), o mais importante do Rio Grande do Sul e o de Melhor banda de Rock Alternativo, dado pela MTV Brasil no VMB 2009.

Com um visual bem anos 60, e guitarras vintage de modelos antigos. Os gaúchos depositam na conta do sucesso, muita personalidade, canções, melodias e timbres bem acabados e o gosto pela literatura Beat. Ao lado de bandas como: Cartolas, Valentines e Pata de Elefante (rock instrumental), o Pública mostra o que há de melhor na cena rock de Porto Alegre.

Em Manaus, uma banda bastante influenciada pelos gaúchos, é a Sweet Beer, dos talentosos músicos, Vinicius Massolar e Tiago Omena. A banda bebe na mesma fonte do rock britânico com letras inteligentes e melodias bem trabalhadas. Ouça o single “O Bom Profeta” www.myspace.com/bandasweetbeer

O pré – show fica a cargo da Mezatrio, uma banda que representa com muita propriedade e virtuosismo, a diversidade da cena local. Tanto que já é figurinha carimbada nos festivais independentes pelo Brasil. Acesse www.tramavirtual.com.br/mezatrio e www.myspace.com/mezatrio

A grande chance de conferir tudo isso, é só ir hoje ao Sin House, e ver de perto uma das melhores bandas do “verdadeiro” rock nacional. Ao menos o rock nacional que vale a pena ouvir.


Serviço:

Show da banda gaúcha Pública

Pré – show: Mezatrio

Data: 10/12

Horário: 22h

Local: Sin House – Av. Djalma Batista – São Geraldo (em frente à loja da TIM)


Informações:
8158 – 7350


Por Sandro Nine


Foto: Waldomiro Aita

Leia Mais

09/12/2010

Alter Nativo Rock Festival 2010


Nessa sexta (10/12), a partir das 21h30, acontece no bar Ponta do Vento (bairro da Glória) o Alter Nativo Rock Festival. O evento que promete ser um dos mais barulhentos do ano. Uma ótima pedida para quem quer sair de casa a fim de curtir um rock n´roll envenenado, num Lugar do Caralho !!!

A idéia é realizar um show com bandas das mais variadas vertentes do rock. O festival destaca as apresentações das bandas Crepúsculo, The Dust Road, Still Night e Tudo Pelos Ares (que fez um show visceral no Festival Até o Tucupi no mês passado, arrancando elogios do jornalista Alex Antunes da revista Rolling Stone).

O Metal Underground será representando pela Extremamente Tosco e a Epidemic, esta última uma das mais importantes e produtivas bandas do Metal Extremo de Manaus.

Com certeza uma autêntica festa rock, para a alegria dos headbangers, rockers, punks e afins.

Vamos apoiar e valorizar as bandas autorais do cenário local de Manaus.

“Ou Colaboramos ou Evaporamos”



Data: Sexta dia 10/12

Local: Ponto do Vento – Bairro da Glória

Horário: 21h30

Entrada: R$ 10

Informações: 8201 – 9954

Apoio Cultural: Gráfica Ampla e Afrânio Tattoo



Por Sandro Nine

Leia Mais

23º Toca Rock - Fecha o ano em grande estilo




O Projeto Toca Rock chega à 23ª edição em 2010 celebrando o enorme sucesso de público e da crítica especializada (sendo destaque na matéria “Toquem Rock” da última edição da revista Intera). O evento é a grande referência da cena alternativa da cidade de Manaus.

O projeto surgiu em 2007, após uma conversa entre os integrantes da banda Playmobils (os organizadores) e Ricardo Mota, dono do bar Toca da Sinuca, (daí o trocadilho Toca Rock) na qual cogitaram a idéia de realizar um possível evento com bandas de rock.

“No inicio não tínhamos equipamentos e as bandas se ajudavam compartilhando amplificadores e ferragens da bateria. No decorrer das edições algumas pessoas se envolveram mais diretamente ajudando o evento a crescer. Como foi o caso do Gabriel (Seaside). O nosso diferencial é que priorizamos sempre o trabalho autoral das bandas, algo que não é muito valorizado pelos bares atualmente” comentou Carol Magnani

Com guitarras distorcidas, caixas amplificadas e uma puta idéia na cabeça, o Toca Rock deixou de ser apenas um evento da música independente para tornar – se o grande espaço cultural, onde reúne todas as tribos, tendências e estilos, valorizando acima de tudo a diversidade musical.

E para o Grand Finale da temporada de shows de 2010, o Toca Rock apresenta as bandas:


ED ONDO

MONALISA MOLESTADA

LOUISE MARIE


Os organizadores agradecem a todos que apoiaram e contribuíram diretamente para a realização do evento: Gabriel Lima, Coletivo Cuia, Renata Paula, Thiago Hermido, Ive, Rafael Rebelo, a todas as bandas que abraçaram a causa e tocaram na maior boa vontade, assim como todos os amigos e familiares pelo constante apoio e incentivo.

Em 2011 o projeto volta com muitas novidades em novos formatos. AGUARDEM !!!



Data: 11/12/2010
Horário: 22h
Local: Toca da Sinuca - Avenida Tarumã, 1515 - Praça 14 (Altos a Autopeças Benayon)

Entrada: R$ 5,00

Informações: 9615-0321


Realização:

Push Play Produções®


Apoio:

Estúdio Rafael Rebello

Frete Nunes / 8801 – 9433


LET´S GO ROCKERS!!! VIVA A CENA AUTORAL INDEPENDENTE DE MANAUS !!!

Por Sandro Nine

Leia Mais

07/12/2010

ATELECINE: Banda de Sasha Grey lança seu primeiro álbum


Atelecine é uma banda de rock industrial/ambient/noise fundada pela dupla Pablo St. Francis (voices, bass, drums, dulcimer, tape loops) e Sasha Grey (voices, synths, tape loops, guitar). O casal se conheceu num clube de strip-tease meio decadente, Pablo chegou em Sasha porque havia gostado de sua blusa com a estampa da banda The Sisters Of Mercy, logo descobriram que tinham um gosto musical muito similar e decidiram formar a banda aTelecine por diversão. Eles começaram a fazer músicas entre 2005 e 2007 e criaram um perfil no Myspace, também por brincadeira. De repente, centenas de fãs de Noise, Industrial e até de Black Metal e Doom Metal começaram a gostar das músicas e a adicioná-los. Então, resolveram procurar uma pequena gravadora que estivesse interessada em lançar suas músicas em formato LP.

Previsto para o mês de agosto de 2010, mas saindo só agora em novembro desse ano, “A Cassete Tape Culture” (2010) é o seu debut álbum e o segundo trabalho, nele podemos encontrar os mesmos elementos obscuros e esquisitos do seu primeiro EP “aVigillant Carpark” (2009), classificado pela própria Sasha Grey como um “experimental death dub orgasm kind of project”. O álbum foi lançado pelo selo Pendu Sound Recordings, de Nova York, e contou com a estréia do novo membro Anthony Djuan (voice, words, synth, tape loops), com edição em vinil limitada em 500 cópias, mas tendo versões também em fitas cassete. O álbum promete agradar admiradores de Nine Inch Nails, Throbbing Gristle, Lustmord e Einstürzende Neubauten.

Curiosidades sobre Sasha Grey



Sim, alguns já a conhecem até demais, mas para quem ainda não sabe quem é a moça... Sasha Grey é o pseudônimo de Marina Ann Hantzis, uma mistura de “Sasha Konietzko” (da banda alemã de rock industrial KMFDM) e “Grey” inspirado no romance de terror clássico “O Retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde, além de ser também uma referência a escala Kinsey de sexualidade. Sasha Grey foi eleita a melhor atriz pornô de 2008, pela revista AVN – Adult Video News (que a indicou em 10 categorias), trabalhando para os filmes de Buttman. Nascida no ano de 1988 na Califórnia, hoje aos 22 anos ela mora num apartamento em Los Angeles e começou a ouvir rock desde criança, primeiro com Beatles e Rolling Stones, depois com Led Zeppelin e Black Sabbath, e mais tarde se identificando com o som sombrio e bizarro da música industrial como Nine Inch Nails, Skinny Puppy e Cabaret Voltaire. E não pára por aí, a lista de bandas favoritas vai de Joy Division, The Smiths, Interpol e Bauhaus à Vader, Mayhem, Venom e Behemoth (confira a lista completa no Myspace dela). Adepta do sexo violento, ela começou a experimentar o BDSM (Bondage, Disciplina, Sadismo e Masoquismo) antes mesmo de completar os 18 anos quando ingressou no pornô. Sasha perdeu a virgindade aos 16 anos quando suas amigas diziam que a primeira vez era ruim, mas exatamente por ter sentido dor ela achou sua primeira vez ótima. Recentemente, Sasha virou empresária lançando sua própria produtora de filmes adultos, a Grey Art, que já acertou com várias parcerias importantes.


Leitora de Friedrich Nietzsche, Bertold Brecht, Jean-Paul Sartre e Che Guevara, Sasha não acredita em deus e mostra um lado culto e uma visão crítica não muito comum as atrizes da indústria do entretenimento adulto tida como vulgar, mecânica e artificial. Porém, Sasha não apenas se tornou a nova queridinha do pornô norte-americano, ela também conquistou o título de nova musa dos roqueiros! Já foi capa de disco dos Smashing Pumpkins e apareceu em clipes de Billy Corgan e The Roots, e ainda gravou vozes para uma música do mestre do dub Lee Perry. Ela também posa para ilustradores da revista Rolling Stone e do jornal francês Liberation. "Adoro o fato de Sasha ser intimidadora, poderosa e introspectiva", diz o guitarrista Dave Navarro, ex-Red Hot Chili Peppers e Jane's Addiction, que já foi diretor de Sasha no pornô e também é o seu atual co-empresário. Antes mesmo de lançar o EP da sua banda aTelecine no circuito underground, Sasha ganhou projeção no mainstream internacional ao ser convidada por Steven Soderbergh (responsável pela trilogia Onze Homens e Um Segredo e vencedor do Oscar com o filme Traffic), para ser a protagonista do filme The Girlfriend Experience (2009). E ele ainda foi enfático: "ela tem as qualidades que eu quero no personagem”, disse Soderbergh para a revista Interview. Em alta em Hollywood, a moça foi chamada para o filme "I Melt With You" (de Mark Pellington), que deve estreiar em 2011; e também foi convidada para a série televisiva "Entourage". Sasha tem um canal no Youtube onde mostra entrevistas e declarações interessantes sobre vários assuntos. O programa de TV americano The Rotten Tomatoes Show perguntou quais eram seus cinco filmes preferidos e para a surpresa deles ela citou os cults: Stroszek (1977); Fat Girl (2001); Pirre Le Fou (1965); A Woman Under The Influence (1974); e Escape From New York (1981). Rebelde, nerd, engraçada, bonita, libertária, perfeccionista, independente, fala sempre o que pensa e tem muito orgulho do que faz... simplesmente, Sasha Grey é “foda”!


Contatos da banda aTelecine:
http://www.myspace.com/atelecine


Contatos da gravadora:

Pendu NYC
190 Bedford Ave. #134
Brooklyn, NY 11211

http://pendusound.com/


Contatos de Sasha Grey:
P.O. BOX 1480
Studio City, Ca
91614

http://www.myspace.com/sashagrey




Por
Marcelo Couto
Ao som de Cassandra Complex "why?" (gótico/industrial) e Misfits "american psycho" (horror punk)

Leia Mais
 
Manifesto Rock - Música, Cultura Pop e Subversão © LDM