Nessa madruga, ali perto da meia-noite, enfim aconteceu algo que compensou que, ao invés de estar presente na festa de aniversário de 2 anos do Coletivo Megafônica, eu precisasse me contentar apenas em ouvir sua transmissão pela web rádio Independentes do Brasil: foi quando o jornalista Nicolau Amador publicou no Twitter o link da entrevista que fez com Juca Culatra, que estava naquele exato minuto fazendo uma participação especial no show do Nevilton, que o saudou como "embaixador do Pará" e "prefeito de Belém". Fora essa alegria - tem coisas que só a internet proporciona pra você -, ninguém em sã consciência poderia dizer que havia forma & lugar melhor para curtir o fervo que foi esse aniversário do que estar em pessoa no próprio Café com Arte!
O primeiro show que ouvi foi o da The Baudelaires, que confirmou para esta semana que inicia o lançamento do CD School Days. (Detalhe: quando comecei a ouvir a transmissão, soube que a Paris Rock já havia tocado, mas não sei se o show foi ou não ao ar. Aliás, é preciso dizer, ontem a qualidade do áudio no IdB deixou a desejar).
Baudelaires levantou a galera com sucessos como "Little Rino" e "Moon Dancer". Depois, foi a vez de Stereoscope, cujo show eu estava curtindo muito até que na hora de "Canção que Não Toca no Rádio" meu player travou (decerto tomando o título da canção ao pé da letra!)... Felizmente tudo voltou a funcionar a tempo de eu acompanhar o show do Nevilton, que pelo visto (aliás, pelo ouvido) foi marcante mesmo. O paranaense chamou ao palco Mau-Mau, vocalista da Paris Rock, e depois - como já foi dito - Juca Culatra. Aliás, chamou não: Juca subiu ao palco, estabelecendo o seguinte: sempre que um dos dois - Juca e Nevilton - estiver presente em show do outro, tem a permissão para invadir o palco e mandar um som conjunto. O acordo já foi colocado em prática na hora, com os dois mandando ver duas culatras: "Criolo Muito Doido da Cabeça" e "Brócolis Exposto ao Sol".
Além disso, Nevilton, como era esperado, cantou os sucessos do seu EP Pressuposto -"Singela", "Vitorioso Adormecido", "O Morno" -, e "A Máscara", que saiu numa coletânea do Urbanaque. Como era esperado ao menos por mim, apresentou já alguma influência da recente turnê pelo Nordeste com os amapaenses da Mini Box Lunar (cantou uma música que disse ter aprendido com eles, ou algo assim, nessa hora o áudio tava tenebroso). Já no capítulo do totalmente inesperado, mandou uma versão muito livre de "Asa Branca" (Luiz Gonzaga - Humberto Teixeira), com direito a longo-e-maravilhoso solo improvisado de guitarra! (Rapaz!! Que que era aquilo!) A transmissão encerrou no final do show de Nevilton, que anunciou que em seguida quem assumia o comando das operações megafônicas era Juca Culatra.
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